sexta-feira, 5 de julho de 2013

Caminhos estreitos de uma longa estrada

"Trate de apertar seus passos, segura minha mão, passe por cima de todos os cadáveres possíveis sob a luz do sol queimando nossos rostos suados.
Escute-me, não confie em alguém 100% feliz, onde tudo está maravilhoso, desconfie, veja, olhe bem e continue com seus pensamentos. Na ultima noite tive uma visão, um sol escuro, não minta para mim, tudo está aqui bem iluminado, os nossos papeis, o chá quente de hortelã, fique!
Uma loucura normal, diferente para os parâmetros de nossa cidade, para os seres-humanos cansados e hipócritas, mas minto para o mundo, sinta-se honrado. Não tente me entender, priorize esta noite, a chuva.
Agradar, apertar mãos, e lá estão todos os sorrisos voando por aí e ninguém consegue enxergar nada, apenas narizes.
A resposta para seus olhos, estão todas tortas e destruídas que se encaixam de uma forma perfeita, muros de concreto moldado por mim, por minha visão turva, úmida, congelada mas cheia de esperança.
Agora corra, fuja, chute as caveiras desse hospício, vamos para o longe, e é longe demais você mesma, onde falte ar e onde nos sentiremos felizes, agora!"
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