sábado, 21 de fevereiro de 2015

Aeroporto de areia.

Velocidade contrastando em uma onda de novidades e medos, assim seguimos.
Um turbo a jato, um cometa disparando-se contra um infinito de possibilidades para nós, para mim.
Veja só ele, coberto de um razão estapafúrdia, armado diante todo essa ação, aquele medo, se seguir.
Talvez seja os passos a serem contados, talvez seja a velha luz que agora já se queimou, o simples que é complicado demais para entender que agora precisa-se, seguir.
A diante, temos o corredor, cheio de malas, pessoas correndo, outras se abraçando, algumas chorando, tudo preto e branco. Conforme enxergue o sublime, o sorriso se destaca, assim, para seguirmos.
Curvas, retas, suor, tão quente como o suspiro, tão denso quanto o condensar dos vidros. Venha, venha viver, tenha, tenha o que dizer, finalmente.
Viu-se dar errado, ferveu, seguindo a direção, aqui não pode mais isso, você não pode mais se perder, prossiga. Siga.
Sob um multidão a gritar, o silencio pode-se assim lhe falar, calado e olhando, andando e sentido, um mal estar, o diferente sentir.
Deu-se passos sobre areia, a colisão de ventos sobre a pele e os goles estão cada vez mais difíceis de engolir, é melhor assim, continue.
A conclusão de toda uma falta de ar, basta abraçar e tudo passa, assim como os passos que insiste em prosseguir, param, a velocidade já não é a mesma, a intensidade sim, fazia tempo, mas voltou-se a brilhar, fazia tempo, mas voltou-se cantar e assim, o faz seguir, vivo.
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domingo, 8 de fevereiro de 2015

A arte inexplicável dos diferentes olhares, e a construção de um novo quadro.

Possuído por diversas maneiras em te fazer enxergar tudo de uma forma completamente diferente, intensa, viva, ao toque de cores sobre essa tela vazia, um consenso.
Vou assim te atraindo para um abismo inimaginável, profundo como as linhas que sobraram nesse caderno, não olhe, o sentimento.
Seguindo assim, pisando em concretos desajustado como nós, como a mesa do bar. Calços para arrumar, piadas para desconcertar e está tudo certo, um agora.
Fique mais, fale mais, veja onde fomos parar, a diferença já não é um problema, o fundo parece raso sobre o sorriso fácil.
Uma mistura errada, a falta do que realmente precisamos, ar. O quente de estarmos queimando em febre e nunca mais sentir o cheiro do café. Parece que deu certo.
Por mais que quebramos todos os copos desta casa, sinto que o chão está cada vez mais limpo, um abraço.
Chuvas de verão, e o velho quadro ainda assim aqui, como eu, esperando. Linhas, traços e o desenho que não pode ser apagado, manchado, o novo concerto.
Mãos que facilmente se completam, mesmo sem querer, assim vivemos, sem medo, sem mais medo. O novo e o recomeço, apenas, pintar! 
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