sábado, 29 de novembro de 2014

Boa noite vizinhança!

Sabe quando você começa a raciocinar com o mundo e percebe que certas coisas já estão na sua vida e você nunca nem notou? Era assim que eu ligava a tv sempre no almoço todos os dias para rir.
Rir de algo que eu não entendia, rir de algo que passava a ter sentido, rir para livrar da tristeza, rir para esquecer do mundo.
Se rir é um remédio, eu sempre tive o maior dos médicos, Roberto Bolaños.
Uma rotina que me faz lembrar um sofá de madeira, eu e meu vô, aquele velho ranzinza que xingava deus e o mundo que aparecia na tv. Aquele velho que chegava todos os dias ao meio dia em casa e fazia questão de parar tudo para sentar com o neto dele para
assistir as aventuras do Chapolin Colorado e logo após a vizinhança do Chaves. Um sorriso que brotava no rosto, comentários que jamais serão esquecidos e momentos únicos que somente o mestre Bolaños me fez sentir, junto do meu avô.
Foram anos e anos da mesma piada e por conta da bruxa do 71, afinal deve ser bruxaria nada perder sua graça.
Uma violência gratuita sofrida por um pobre capacho, um pobre coitado, uma lombriga escorrida diante daquela velha coroca onde ninguém se importava, era apenas, inocente.
Aquela inveja de ver a criança mais rica do bairro, burra, com suas boxexas de buldog velha que não parava de berrar mas tinha o encanto mais honesto desse mundo.
E por falar em berrar, que menina chata, aquela baixinha cheia de pintinhas não? Sentimos falta quando foi para a casa da vó
Mas aceito sim uma xicará de café, só que depois da senhora ok? E desde que o senhor pague o aluguel.
Tudo obra do menino pobre do barril. Pois é, não contavam com astúcia dele né?
Astúcia de transformar algo tão simples em genial, de provar que o coração vale mais que qualquer outra coisa. De mostrar ao mundo que o sorriso, salva vidas.
Hoje o mestre se foi, lágrimas são uma mistura de alegria por ter vivido todos esses anos para animar o mais pobre, o mais rico, o mais jovem e o mais velho. Mas se as lágrimas não param de cair, o sorriso mostra que a eternidade fica em imagens e sentimentos nesse músculo louco chamado coração.
Ao eterno Chespirito, obrigado por me fazer o que sou hoje, pelos momentos que me fez viver.
O maior herói de todos, mais ágil que uma tartaruga, mais forte do que um rato, mais inteligente que um asno.

E sem dizer adeus jamais, te digo, boa noite vizinhança, boa noite meu amigo!!!!




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domingo, 23 de novembro de 2014

Um relance de anos jamais perdidos.

Sobre sombras reluzentes perante o cobre que fecha sobre meus olhos, me cegam, se perdem na minha cabeça.
O inferno está ao alcance de nossos sonhos e posso te ver sobre minhas pálpebras cansadas.
Uma altura que os visionários sonharam me trazer nas análises do mundo, não vão conseguir.
Suburbano, desumano, seguem a seguir o processo da desigualdade.
Vamos mudar, quero construir algo melhor, algo. Quando a cabeça não pensa e tudo parar de girar posso te ver sobre esse lençol sujo de nós mesmos.
O diabo está perto e o inferno é só o inicio de meus passos sobres seus sonhos insanos. Pense, veja e reflita o que tudo isso te fez progredir. O vazio agora já não te faz mais chorar, já não sei mais.
Um começo só está apenas trazendo a tona a metade de mim, mais do mesmo, de nós.
Ao te encontrar depois de quase 10 anos me lembro do cheiro, da voz e de uma subestrutura feita de aço, seu sorriso. Atormentador como hoje assim se faz, se cala, me deixa sem palavras.
Aquele furacão atacando de novo minha cabeça, enquanto não sei o que dizer, apenas grito, escrevo e te digo: aquela rosa jamais murchou.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Sobre ladrilhos que falam.

Entrei em uma porta em busca de algo e encontrei um silencio que gritou sobre meus olhos. Não tente me compreender, apenas sinta.
Mostro toda uma vida, mais uma vez, por outras semana e nada, olhos estão marejando.
Cruzei esse corredor cujo lembram o mesmo sorriso de outrora, por outro mês, menos de um nada.
E sem querer uma ação poderia ter desabado com esse teto sobre minha cabeça, não pensei, me perdi em outro abraço. A partir de agora siga, sinta.
Faça essa ressaca passar, ande comigo só não me faça novamente entrar por essa porta, nem caminhar nesses corredores, vazios.

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sábado, 15 de novembro de 2014

O chamado do diabo sobre meu nome em seus olhos.

Por uma fração de segundos em que me fez pensar que seus pensamentos estavam sobre minha mente, apenas uma aparição conjunta, uma mentira, apenas um engano.
Não há fotografias que registrem esse tópico inútil de uma discussão sem fundamentos.
Tento entender o porque uma atitude naufragada em inúmeras incertezas, simplesmente não é fácil  pensar como você. E mais uma vez a vaga impressão do vazio.
Vivi muito até aqui, muito tempo até perceber que estava pronto, não para você, apenas não para você.
Um inferno inteiro sobre meus olhos, sempre foi assim, não é mesmo? Nunca vai ser fácil, mas continuo a tentar. A vontade de tirar o que me preenche é maior.
Vamos até o irrestrito do abismo criado pelas mentes perturbadas de um pobre diabo que não pode me odiar, não é possível me largar, o fardo já perdeu seu valor. Puna o que podes, ame o que desejes, mas me deixe em paz.
Um sentimento de um orgulho traçado em machucar e foder o resto do mundo, não a si, a barreira de aço pronta para encobertar toda a merda jogada em cima de si mesma.
Fico a pronto, permaneço como um dia me ensinaram, calado, observando o crescimento da minha alma. O velho monolito sobre minhas costas marcadas pela vida. Continue, aguento.
O amargor de um trago é simplesmente o mesmo de suas mentiras, ou, tão perversos quanto suas palavras, mas não vou deixar de te chamar para o meu caos, venha comigo para o mesmo inferno.
Inútil, simples, sombrio, me veja morrer enquanto o mundo te mata. Esse é seu destino.

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domingo, 9 de novembro de 2014

Imagem de nós, quadrada, abstrata naquela parede cheia de espaço sem fim.

Buscando por verdades, uma peça quebrada e aquela verdade engolida por mentiras.
Cruzando as informação, mas ainda não está totalmente pronta. Regras de exposição violadas.
E durante as pausas desses comerciais abstratos , ousados, cheio de cores, onde ninguém escuta, um sinal visto de longe. Curta.
Se me perguntar, não sei, se me questionar, talvez, se me alertar, possivelmente irei ler, sua mente.
Complicando tudo de errado, abra sua alma, me veja, estou novamente aqui, onde sempre estive, só você se esquivou. Veja.
Mas quando o inevitável tornou-se real, em sua volta, através de outro alguém, me viu. Então curta.
Dois toque para a eternidade, quatro toques, a apresentação sobre você, oito, dezesseis vezes mais. Aqui está! Siga.
Já estamos na conclusão, considerando que o final jamais será cravado por um ponto, por kilometros, abra seus olhos. A luz agora somos nós. 
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sábado, 1 de novembro de 2014

Nem sempre um sorriso irá tirar o carinho, um diferente e eterno agradecimento.

Sento aqui na sua frente e o vazio me vem a mente. Os anos se passam e não vejo o hoje, o amanhã é tão distante quanto seus passos com dificuldades para um progresso.
Ninguém aqui sabe o quão importante no mundo você foi, fecho meus olhos e sei, entendo que você fez sua parte.
O mundo cai diante a essa postura, meus olhos sofrem a te ver nessa distancia, tão perto e tão longe. Um olhar agora sim esperando o fim. Poderíamos lutar juntos, parece tarde.  
A perca de tempo é tão importante como um copo de agua nesse mundo onde estamos predestinados a cada vez mais nos fuder. Se você soubesse o quanto gostaria de está aí, segurando sua mão, mas não me deixam, me atiram em um mar deserto, em terras alagadas de egoísmo.
Espero que entenda, espero que sinta o que por toda minha vida acreditei e fiz de melhor, para mim, para nós. Um orgulho de que fiz o correto, conforme me foi passado, princípios puro de séculos sob uma forma diferente, apenas fluir, unir.
Preciso de agradecer, não sei como, fazer acontecer de uma forma simples, plausível como a novela, dialogando conosco, aquele abraço que não foi dado.
Se já não se importa com nada, fica a duvida de não fazer, de esperar os olhos fecharem pro mundo, o desaparecimento é difícil, amargo, quente como a brasa do cigarro que queima sem vermos.
Não posso sumir, espero que me perdoe, os abraços raros de acontecerem fazem parte do processo, a união de um tempo diferente, sombrio, rostos fechados.
E se você não pode ler meus lábios, de novo, consiste em achar o óbvio daquela vida dada sobre caixa de papelão fingidas de foguetes, sim, me lembro. O simples era dado como lúcido, complexo, feliz, lúdico. 
Obrigado, minha vida, minha razão de pensar, de amar diante todo o ódio sentido em um coração amargo, caro, escuro. Agradecer nunca é demais, criou, sorriu pouco, mas a luta era dura e nunca foi trocada pelos materiais do mundo, aquecer já faz parte de nossos olhares. Até o fim, estarei aqui, incerto, confuso, mas no caminho oposto, na eternidade.  
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