terça-feira, 30 de dezembro de 2014

O sopro da pipa com a mais pura e sincera magia.

Um alcance de mãos, uma arvore do mais puro algodão, sim, você pode, porque não? Dance sim, a rua está aí para mostrar para todos nós o quanto somos capazes, livres. O ar que respiro me trouxe uma sacola de amostrar de desinteresses, ilusões que só me fizeram entender, o nada.
O mais belo sonhar dentro da mais linda iguaria, um olhar, sempre assim, pode deter, não o calar.
Injurias perdidas com uma entorpecida mentira que me fez perder em tragos e goles sem valores, voltei, aqui enxerguei onde me aponta, livres.
Flutuar em pensamentos onde nunca pensei pensar, mostre então, facas ditas nessas palavras, sorte em leis que nos façam desrespeitar, seus retratos. Não os guarde, use-os, contra todos, a favor de todos, voe.
Temos hoje então o silencio quieto, o mar de jardins, o parque em crer que insiste em mim, ausente por ninguém. Se já nos resta admitir viver tudo isso, embarquemos então livres.
Sim, porque não? Sonhos para sempre ser lembrados, fantasias vivas em mim, olhos como luz a brilhar, mentes como neves a talvez acreditar, em tudo novo, de novo.
No final apenas perceber que visto adiante do que você disse, estarei aqui, para então finalmente, libertarmos, da metade, do total, um dia livre, para voar. 
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Se sou o centro, que deixe explodir tudo de ruim, para longe, a guerra que me trouxe a paz.

Minas desgastadas de explosões nesses velhos campos, estradas cobertas de lamentações, choram por soluções ininterruptas.
Hoje já não posso suportar tiros, flashes de ódio sobre meus olhos, tudo faz de conta, nada muda.
Diante o percursos me fez perceber o quanto podemos matar, morrer, o fogo cada vez mais expeço e a fumaça já não nos deixa respirar.
Afaste-se, vamos nos recompor, diante de tudo o que nos fazia rir, hoje já não mais.
Granadas fingem se despedaçar, o novo caminho de surpresas irão o fazer perder, sorrisos sobre respostas rápidas.
Quem sabe então amanhã podemos saborear, viver, se não há mais o calor, vamos dormir.
Chega mais, vamos nos alinhar, um saco de nada que nos fez chorar, amanhã não mais.
Fez pegar meu veneno, sobrepôs em sopas amargas, palavras de raiva onde não surge mais com o mesmo efeitos, quebre meus brinquedos, já que não os uso. Em vão se vai, deixais pra trás.
Jogue fora tudo que achar, mude, recicle mas me deixe em paz. Isso já não é o velho ranço, isso não é o novo espelho, apenas não tente entender, nunca tente compreender.
Flores pelo chão, acarinham os destroços, cicatrizes profundas, eternas. E então, podemos erguer os olhos e viver.
Puro demais para não beber, doce demais para deixar aqui, sigo meu destino de fazer o certo, diferente, e mudar se torna tão necessário quanto sobreviver.  
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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Não dizer mais uma razão para rir, vamos então optar pelo mais simples sorriso.

Estruturas filtradas com limo, verdes, petrificando o podre, o lógico.
Faço-me de inocente, para tentar tragar um pouco dessa verdade, através desta chuva que tende em não passar. Vestes de um brado reluzente, glamouroso.
Medos, estigmas, jamais tive e insisti em não tentar, agora basta, já é muito tarde, vamos deixar pra lá.
Há mudanças que nos fazem melhor, assim como você fez, me fez, e não te agradeço por isso. Calçadas a mais, passos dados por demais, o calor consome, mas jamais paramos, todos os dias ficamos por aqui, o lógico.
Agora já não mais me importa, apenas minha risada. Busco em outras razões, por dizer, por sentir.
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A casa de um alto e podre domínio apático.

Suba, suba, pense velozmente antes que essa bolha criada sobre oxigênio congelante chegue ao topo.
Diga frases construtivas, aborte dentro de você o sangue vindo de mim. Corremos ao ponto certo, apenas suba, suba e jamais pense.
Já no alto somos capazes de cair, então por favor, me leve pra casa. Longe, longe de tudo. Minha sorte de não ver mais você.
Hoje tudo isso já não significa, minha boca está seca e apenas vejo na tv noticias sobre copos e vinhos. Corpos anestesiados, cansados dos mesmo, apáticos e sujos. Deixe cair.
Suba, suba essas escadas impávidas, cuspa, só não durma sob os estrumes dessa terra sem nada.
Subordinados a obedecemos uma ordinária capataz e nunca vamos ficar longe assim fácil.
Se a queda fica a poucos kilometros, o faça, me faça, dance, cante mas seja você.
Ontem foi pesado, um passado de escuridão em janelas vazias, quebradas como o velho músculo. Tire os cacos, pise, entenda que quem ri agora sou eu, tão fácil, tão tolo.
Cheguei, me ouve falar? Veja o grande prazer da dor caindo, desmoronando naquele passado que ao terminar deu-se lugar ao desconhecido. Leveza. 
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