quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Algumas desculpas para não soltar suas mãos

Em suas ilusões, desapareço. Peço por uma permissão que sem esperar, faço merda. Me afundo dentro de meus sentimentos. Você não tem culpa, as vezes, eu também não.
Perguntas que fazem confundir, um aneurisma catalizador de pensamentos. Distrações de nós, e eu, simplesmente não consigo largar você dentro de mim.
Deveria ser simples, mas não sei. Sei que você não tem culpa, porém, eu também não.
Quando mão se entrelaçam, temos então uma certeza, sincera, singela. E quando a distancia não ajuda, o bem estar pode até camuflar algo que não era pra ser. Você sabe que é, eu também.
Encontros inevitáveis, abraços intermináveis, o tempo naquele segundo transformado em horas. Deixe-me então tentar explicar o que meus olhos te dizem.
Em minhas memorias, apareces. Me faz um pedido, te dou o mundo inteiro. Transbordando nós, escorre o amor. Do nosso jeito, como sempre foi.
Culpados somos e por vezes, chega ser complicado explicar. Aqui estamos.
Uma conexão linear, um nó apertado e um fio de esperança onde o limite está logo alí, no futuro, na eternidade até onde possamos alcançar.
E mesmo sem culpa, continuamos assim, juntos.

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domingo, 28 de agosto de 2016

Brilho nas montanhas desconhecidas

Ecos distorcem realidades paralelas dentro da minha cabeça. Como se fosse zumbidos, vocês que me incomodam, dizendo-me os caminhos que tenho que tomar. Atraídos por feições, perfeicionando um momento inevitável, podemos nos colocar de volta a um padrão. 
Ontem eu já não sei como descrever, hoje preciso de um abraço para te ver, olhar para o amanhã.
Fixo moradia dentro de ti, peço anistia para todo o mal causado em tempos conturbados, o furação aqui devastou-me mais do que você imagina.  Se consegue enxergar muito além dessas doenças viciosas, então venha e me tire daqui pra sempre.
Sob toque de mãos, em laços que insistem em não soltar, me pego novamente ingerindo o veneno diário que me mantém de pé.
Desgraçada a voz que ouço muito além dessas montanhas frias, geleiras feitas de você. Um revés, outro algoz, e gelos que derretem nas formas de lágrimas.
Se achas tudo isso muito obscuro, foi talvez, pela falta de penetração espiritual, então feche os olhos e viaje em um mundo que criei para você.
Ando e a cada dia passado, um a menos sofrido e eis que fica tudo mais fácil em deixar para trás. Sorte a minha de ter seus olhos nos meus. Sorte minha de sorrir em seus sorrisos.

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domingo, 21 de agosto de 2016

Mergulho em águas profundas

Por um espaço intransitável procuramos achar respostas para um foco esquecido desde o início. Como desculpas para não te deixar, assim como, fraquezas para simplesmente não largar. 
Venho aqui através de olhares, tentar te desprender do mundo, te libertar de arestas que só machucam. Apenas volte a respirar.
Faço-me sangrar, não diz nada, parece não entender, deixa pra lá. Multidão que não te dá razão, raiva te machuca mas eu sei toda a verdade por trás disso tudo. Afinal das contas, sou apenas eu.
Venha me dizer que se arrependeu daquele dia, três segundo para me afastar de você. Não quero voltar a respirar.
Minhas opiniões, minhas forças que aqui se esvaiam a dor, deito-me. Retratos apagados.
Troque, mude, não fuja e encare de frente o que está diante ti. E por mais que pareça que hoje não é tão intenso quanto foi no passado, não sabes que pode ser mas lindo o quanto. Respire e sentirás.
Quer falar, não sabe o que. Quer dizer, mas não sabe como. E eu não lembro onde deixamos nos derrubar.
Quem sabe eu que tenha que fugir disso tudo. Me dê motivos para eu não acreditar. Quero ao menos respirar seu ar. Inevitável não querer, só não solte minha mão neste limbo que criamos. Não vamos desistir.
Até onde o folego aguentar. 

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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Oasis

Não me olhe nos olhos, apenas não fale comigo. Impossível não ser assim, nunca a distancia consegue nos deixar cada hora mais juntos.
Pareço grato, grito, e a verdade é que no fundo você sabe de toda a verdade, toda vez que me despeço, faço exatamente o que você quer, retorno, pra sua alma.
Uma luz que insiste em não apagar, copos de lembranças e ligações. O necessário nos faz parar de pensar. Prateleiras propensas a desmoronar sobre livros.
Já me viu desabar, talvez até mesmo levantar para saber que não parei por ali, sozinho.
Me confundo em direções opostas, sublime demais para deixar de escrever sobre isso, me perdi de novo.
Textos sobre cotidiano restrito, estreitos olhares e não faz sentido algum me segurar, me solte ou diga o que realmente sente, simples. O toque de palavras mudam o mundo, transforma um simples papel em sorrisos eternos.
Se pensa, diga, se quer, pegue. Tudo pode esvair na mais perfeita gota que jorra através de nuvens repentinas. Transbordar quando não se pensa.
Atalhos para cegar horizontes, declives para ensurdecer ares. Sentidos que não fazem o menor sentido sem o som da sua voz.
E entre delicadezas e egoísmos, viramos um conglomerado de confusão. Só não se perca nas linhas de sua própria mão.  Só não me perca nesse deserto.
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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

O momento que finalmente a corda sobre o pescoço é esquecida.

Túmulos incontatáveis de pedra, largados, esquecidos em anos de soberba. Quando a angústia então viraria indiferença. 
O cinza fora pintado, colorindo um vida de alegrias. Cegueira momentânea, era mais fácil dormir do que enxergar o que não se quer.
Velocidades de estradas estáticas, subindo para o desconhecido, ou simplesmente para sofrer todos os pesadelos de meses silenciosos.
Possivelmente poderia apenas não importar, mas a vontade em apontar uma arma em direção a cabeça era muito mais viável nesse momento.
Eclodem duvidas sobre o que fazer, fielmente falo sobre o amanhã, esqueço o hoje. Chove lá fora.
Treino em ser, não me deixam viver, dúvidas ficam aqui. Bilhetes não fazem mais brilhar um olhar opaco.
Uma alma que insiste em não se doar, se entregar, pena em assombrar. Engatilhar.
Posição sobre o sol, sombra invisível. Apontar.
Mensagem de adeus. Hesitar.
Quando vejo oportunidades, quando finalmente os olhos clareiam o mundo, percebemos sermos capazes do impossível. Aprendendo a andar de novo, descer a velha estrada de sentimentos e notar que o colorido não foi pintado, mas que você mesmo pintou. De novo e de novo chega sua vez de decidir, pensa e pense e si. 
Quando a arma sob sua cabeça está abaixando aos poucos, a percepção do problema começa a ser simples. Não é a arma, mas sim essa corda que finalmente tiro do pescoço, largo e deixo viver.
Singularidades em texto, intensidade e eu me deixo. Sorrir.

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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Talvez o adeus promova o encontro de almas conhecidas.

Janelas sujas, eu mal posso enxergar o valor do vento frio vindo de lá fora. Gelos quebrados, derretendo dentro de explicações quase sem fundamentos para entendermos.
Cansamos de saber que tudo é muito fácil, mas nos distanciamos a cada dia. Faça-me pagar por palavras em ironias que jamais imaginaríamos. Distorça seus pensamentos só para não me fazer saber, não posso ver seus olhos, mas o enxergo diariamente. Queria ficar um pouco mais, como ontem. Muro de ferro blindado com orgulho.
Conexões trazidas por sorrisos, lembranças momentâneas de um passado que nunca foi apagado, Continuamos aqui fingindo não ser. Basta querer.
No horizonte a nevoa me leva a suar como se eu fosse morrer de ânsia, respiro e simplesmente não encontro o ar, você. Mas basta eu dizer adeus, para te encontrar, como um imaginário. Queria te fazer acreditar que não sou seu inimigo.
Escrevemos sobre nós, diferente ângulos, desenhos abstrato que consigo compreender, fácil de lidar quando queremos não é verdade? O subconsciente me alerta para deixar tudo e mergulhar em outra direção, apenas me deixe.
Em livros, em histórias, tudo para ser como nossas mãos entrelaçadas, para então de prolongar um pensamento, um sentimento.
Roube de mim o que mais você precisar, só deixe um sorriso por perto. Liberte-se.  
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