sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Nos barulhos de todas as verdades omitidas

Flutuar sem carregar diversos lugares dentro da memoria, suposições de como seria. Sensações de como imaginávamos ser, juntos.
Vamos guardar lembranças, dias que não apagam, fotos que se perdem. Deletamos tudo e pessoas passarão, normal.
O mundo muda e tudo muda. Lugares vazios, corpos já não se encaixam. Embalagens secas, e nós cada vez mais distantes. Almas opostas, mas buscaríamos conectar, juntos.
Mas onde buscaremos ideias de construção, liberdade e ilusão são encobertas de falsas palavras. Caímos sob expressões distintas. O que você procurou, o que você destruiu, em mim.
A verdade em palavras e toda a vontade de viver aqui. Em nós.
Medo em solidão, dor na escuridão e assim sigo, transtornado, escrevendo no mesmo papel de outrora. Que me trouxe sorrisos, em situações saudosas.
Onde ficam as bebidas, onde se tornam lagrimas de sentimentos passados, vontades que jamais se repetiram. Não aqui, não aqui.
Logo todos esses acordes da vida, se cessarão, em vultos que nos assombram diariamente. E o silencio, reinará absoluto.

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domingo, 20 de agosto de 2017

Respiração nula

Um silencio mutuo, uma outra batalha, uma outra noite. Nunca é fácil admitir uma derrota, nunca é fácil deixar de respirar. E aqui temos, um chão, novamente um rosto ensanguentado. Dias em claro.
Nessa mão, não consigo sair. Na sua mão quero me livrar, difícil mesmo admitir.
Saio daqui como entrei, um nada. Lembranças de um beijo que jamais tive. Minha mente já não me reconhece mais, envolto em sombras para tentar explicar as marcas na minha pele. Falho e lágrimas não vão dizer por mim.
Uma segunda chance, novas falhas em tentar. Grande como essa estrada ja conhecida, e não é o bastante para desistir. Não aqui, não assim.
Estou doente, podre por dentro, aguardando novos tempos, falsos ventos. Que tudo acabe, iremos negar até quando um fim?
Águas solitárias, correntes que me arrastam para o fundo desse poço que assim como minha casa, derrete lembranças de algo que nunca quis voltar a lembrar. Não era para estar aqui. Em mim.
A dor já é reconhecida, mentiras aterrorizantes, verdade crua para me arrancar do mundo, me mostrar o quanto ainda posso sofrer.
Até quando? Não sei. Até onde respirar? Viver e acreditar que tudo seria possível. Ilusório.
Entre quatro paredes, dentro dessa mesma caixa em que me tranquei. Gritar pra um ninguém. Amanhã não vai chegar.
Não para nós, não para o que vivemos e esquecemos, dos sorrisos.

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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Mais um retorno sobre aquilo que já conheço


Em constante pensamentos me pego pensando o quanto inconstante estou. Em mim. 
Duraste tudo o que precisou para entender que foi tudo tão intenso, quieto, sons sobre o peso que minha mão segurou. Em mim.
Em vez de soltar, pelo mundo, por você, foi preciso solta-la, até o infinito jurar que jamais voltará a ser. Mas era preciso fazer para hoje conseguir sorrir. Um melhor para nós.
Passos apertados, machucados, a dor, de noite e achei que jamais sentiria novamente.
O ar falta, respirar dói e de novo, outros novos demônios surgem como vertigens, devaneios sublinhados de confusão. Em mim.
A razão já não suporta mais permanecer dentro dessa bolha estupida, a visão já não comporta está mais aqui, entre vocês. Quem são vocês? 
Propósitos rasos, explodem como um nada. 
E aqui, dentro de mim, a já conhecida solidão. 
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sábado, 5 de agosto de 2017

Continuo levantando, continuo aqui.

Pensar o quanto já se passou por aqui, hoje não mais. Acreditar que tudo fora um pesadelo sem fim, hoje se foi.
Um céu doloroso, um conforto frágil. nem sempre sincero, vindo de você.
Um estar, nunca presente, simbologia em meio a mensagens distantes, mas o toque, aqui nunca esteve presente.
Fora  meses de inferno, semanas trancafiado em pensamentos de morte, o inferno ainda é logo ali. Visita, permanece, em mim, aqui.
A certeza de pertencer ao mundo, plenitude em controlar sorrisos. A saudade existe.
Dias passaram-se, mas você ainda está aqui de uma forma que eu não sei, não sei.
E poderia ser melhor, acordar e desconhecer você mesmo, um eu escondido que jamais se revelará. E qualquer dia ainda sumo disso tudo.
Tentar, tentar, ações que fazem efeito, me fazem acordar, me fazem pensar o quanto já se passou e eu, bem, eu continuo de pé.
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