segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Ação entre duvidas e certezas de um querer.

 Me mate!

Não, não da forma convencional. me até até sangrar, melhor não. Acostumei de tanta porrada interna que tomei. Arrume alternativas de arranhar o que não está machucado.

Me mate! E enterre comigo, a magoa, o choro silencioso e a solidão de todos os dias. A escuridão que me persegue, me afaga, me agrada onde machuca ainda mais.

Me mate! mire diante dos meus olhos, fundo de cansaço, já opacos, nos dias de sol, quero esconde-los. 

Me mate! Corra diante mim, a mais de cem por hora, bata mais forte que palavras que foram jogadas em mim, na rua, em sua plena casa.

Me mate! Tire de mim o bem mais precioso que tenho, um copo gelado, amargor de tanta dor, que sinto, ontem, hoje. Onde for

Me mate! Onde já não sei o que é ficção ou ação do tempo, gelada como gritos, e eu berro por amor, mas nunca teremos, o nada permanecerá.

Me mate ou só me enterre, afinal, já estou morto, ao menos, por dentro.

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sábado, 21 de novembro de 2020

Outro dia

 Das alturas prevejo como será, penso, ando, e num calor infernal, sofro com o amanhã! Não pode, não se pode pensar. Um novo mundo, um novo olhar.

Se eu não posso perguntar, se eu não posso nem mesmo sentir, por que preciso viver, assim, como se nada tivesse acontecido! 

Ironias do destinos e a sabedoria de alguém que sempre duvidei. Deixo de lado o amargo e me desfaço nesse asfalto sujo. Quente, quebre e segure os cacos, é apenas mais um dia comum. 

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sábado, 7 de novembro de 2020

Condenado a sofrer

 Abrindo os olhos, de baixo, o poço, mas sabemos o quanto critico foi falar disso até aqui. Mantivemos, abrimos novamente os olhos, a realidade não é aquela que esperavamos, mas estamos aqui. vivos, ainda.

Te faço uma promessa, diante dessa arma apontada na minha testa, farei tudo parar. O tempo, o sofrimento.

Sangue, angustia e alguns remédios e esses não me fizeram se quer parar de pensar no fim. Mas eu sigo, critico, critico de mim, do mundo, tudo é estranho mas seguimos respirando e reclamando.

Uma noite excitante, um dia dançante, já passou, onde li que tudo passa, me destruiu, sigo refletindo. Capaz de sofrer, seria capaz de terminar onde comecei. Mas não sei onde, não sei onde estou.

Me desfaço, choro um choro sofrido de quem quer mas não pode. E não venha me defender, sou o prisioneiro de mim mesmo. A prisão é gigantesca e a penitência é eterna. 

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