domingo, 14 de fevereiro de 2016

Cores.

Exuberantes cores em um imenso papel amassado sobre a velha mesa de apoio da sala.
A textura de tons sob holofotes que constantemente impomos em nós mesmo, a distração de perder o minimo, a vontade em possivelmente se esquecer do máximo. 
O asfalto já não parece ser o mesmo, rachaduras em pedras e a cada dia me poupo um pouco mais em escutar, hoje não. 
Queimando me deixo, olhando o horizonte e percebendo a cada dia que as cores realmente me fazem crer em algo a ser desenhado por alguém, um novo regresso que outrora fora chamado de utopia. 
Hoje me pergunto se ousei, o futuro não me responde, percebe? Consegue sentir onde podemos ir e talvez enxergar o simples sem luzes a te cegar. 
Escorre outro suor, lembranças passadas de papéis rasgados. Lá atrás todo mundo já olhou, sobre os ombros, não me diga que não, sei que sim. Ontem é logo ali, mas parece ser tão distante que cai no esquecimento, abismo sem cores ou luzes para clarear o inalcançável. 
De tempos em tempos então voltamos a desenhar, outras cores colorem este lugar que insiste em permanecer branco, lípido, insosso. Mas seja lá qual for a desculpa, se ocupe em mostrar-se útil o suficiente e fazer a diferença. Aqui já não é mais as marcas já conhecida em seu calendário.
As cores reluzentes fazem parte desse show, luzes refletindo um futuro uma sala que agora se apoia em moveis de madeira, seguiremos sempre assim, sorrindo, pintando e deixando o brilho dos olhos coloridos.    
Leia Mais