segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Não parti completamente, infelizmente.

 Posso até lembrar do seu gosto, de como voce ri, mas não dá pra mudar, amo o meu jeito. Não posso mudar. Nada, nem o andar.

A cidade engoliu a gente, talvez nem seja tanta a distancia, afinal, logo ali, mas o meu ponto final é a unica coisa que sei fazer direito. Não mudo, mudo por vezes. A incognita, meu sobrenome poderia ser contradição. Ou não.

Ninguém sabe o que falo, o que sinto, mas a certeza foi que seu sorriso me derrubou. Como um soco na cara. Mas chega, preciso levantar. Não acredito em mim, não posso acreditar em palavras escritas por mim mesmo. Parece mentira, mas nem sei o que é amor. Ou sei?

A grandeza de pensar passa longe quando lembro. Mas tanto faz, agora não mais. E nem posso colocar a culpa em goles. Tirar voce da minha cabeça, mas já são 4 da manhã e estou aqui escrevendo. Falhei. 

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Querer ir embora agora

 Mesmo que eu fizesse uma música para te ver dançar, de toda certeza não conseguiria enxergar de tamanha luz. Queria quebrar esses espelhos, queria te ver ao menos mais uma vez. Em uma marca que não sai, uma ferida que ficou por aqui e nada de curar. Seja aqui ou em Paris, tanto faz, só queria voltar aquele dia, onde a loucura nos dominou.

Tudo mudou em poucos dias, vivo aos poucos experiências diferentes, nem sei contar. Mas não me prometa mais nada se não for cumprir. Queria que fosse só uma noite, mas você teve medo, me levou para o escuro. E ao final do dia, escrevo para te esquecer, porque essa certeza que eu tive, não consegui existir. Nem hoje, nem amanhã.

Mas são tantas dores que chega uma hora que não dá pra esconder, piso em mim mesmo, não quero saber, nem quero saber. Queria saber ao menos se tenho direito de sentir essa dor, essa dor maldita que não sai de mim. Faço queimar por dentro através desse copo, mas o meu rosto, meu gosto, muda todo dia. Todo dia.

E lá foi você embora, outra perda, normalidade.


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