Forte como um sorriso, singela como uma lagrima e uma só incognita, o fim!
Quem pode me parar nesse exato momento de risos e choros ?
Ninguém! Uma pressão que eu gostaria simplesmente de afundar no fundo do mar.Já
chegamos longe demais, muito mais duro e difícil do que jamais imaginamos
sobreviver, eu mesmo cheguei a duvidar, como foi possível ? Meus pés já não suportam
mais, queimam e os olhos insistem em não fechar, doem assim como doeram ao ver
o primeiro raio de luz, maldita luz!
Leia meus versos em meu caderno, leia e não tente entender,
você é livre e nunca saberá o que acontece nos números codificados em que
deixo, categoricamente, magestral sobre uma linha de sangue, uma confissão, um
presidio de palavras a serem libertadas, respiração difícil no meio de tanta
merda.
Todas as folhas virarão uma compilação de ódio, uma vida,
diálogos mudos e então saberá a verdade, entendera a essência
.
Cerca de 732 olhares,passos, vidas, goles ou as velhas frases
e tudo silenciara uma vida. Consegue me tirar daqui ? Mostre-me o lugar que
sempre me prometeu, sem as mentiras daqui, as pessoas covardes que insistimos em
olhar quando queremos cuspir, apenas mostre o caminho, e fique para trás, não
se preocupe, é a quarta semana, faltam os 732 versos, paginas a serem
completadas!
Termina-se um livro, acabar com uma saga, finalmente consigo
entender o prologo do fim, de como fazer um desfecho e prometo, agradará,
irreal como esse mundo, não importa, tome esse tempo de você, aproveite a luz
que se extinguira no tempo certo, vamos finalmente descrever o fim, afinal,
precisa ser feito, logo!