segunda-feira, 26 de junho de 2017

Inferno em lágrimas

Olhos olhos, vejam, enxergam, vocês, alguma história. Entre outras conversas. Cantos, choros, emoção.
Olhos que não veem, olhos olhos. Aqui jaz, não mais, vocês.
Grito, canto, por um segundo deixo de enxergar. 
Ficamos cegos sem saber onde a dor sai. Mas seguimos e sorrimos em meio ao caos.
Trágico mágico em perceber novos sentimentos e viver. Saber. 
Aprisionados em meio a tecnologia, sugados no meio do saber, da burrice em não ver. 
Abençoe essa Alma que aqui purga, que pede socorro, que aqui tudo olha, tudo vê.

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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Cidade de ninguém

Uma cidade que engole, uma cidade que acolhe. Por muito tempo fiz aqui um escape, por pouco tempo, não quis pisar.
Outra dimensões, diversos sentimentos e como pode em esquinas desconhecidas, machucar tanto.
Uma cidade cinza, uma cidade pequena demais para tão grandes arranha-céus. Onde o gosto amargo do álcool se dissolve em palavras acidas que corroem. Caminhar até sangrar os pé, iluminar olhos quaisquer. 
Houve lagrimas, sem ar precisei não ir, não consegui nem ao menos lembrar. Que bom que és tão grande que nem deu tempo. Outro dia e uma nova explosão.
Uma cidade medonha, uma cidade de zumbis. Filas acumulam medos, estresses que aumentam a ansiedade em fazer dar certo, mas pra quem? 
Ignoramos tudo, esquecemos da essência. mas ninguém se importa quando apenas se é mais um. Só mais um em um milhão. 
Abraços perdidos, amor em pontos de ilusão. Outra cidade qualquer. 
Se não faz diferença ficar, aquieta-se, por que aqui, você já não é mais ninguém. Não para nós. 
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quinta-feira, 15 de junho de 2017

Hospital de almas

Multidão em movimento, parados, aglomerados em pensamentos mútuos, rotinas desgastantes. Indo para o mesmo lugar. Luzes que cegam, frio que queima a retina. A falta que me faz enxergar, você me trouxe a beira do abismo, dilacerante, agoniante. Um aprendizado cujo o qual precisei passar para finalmente crescer.
Não foram poucos que tentaram me calar, mas posso ir além em paginas onde muitos jamais irão entender. Faz parte, dormir no inferno, olhar no espelho e não me reconhecer mais. E um dia mais sem viver assim. Tão diferente quanto eu imaginei estar. 
Tudo vai mudar então, outra vez, recomeçar e desfilar sobre mares de almas. 
Olhos pequenos sobre meu gigante ego, e recomeçando em seus beijos. Agora de volta ao mundo, quem poderá me parar?
Só quem já esteve perto da morte conseguirá entender, possivelmente, você também. E quando parecer o fim, o ardor te faltará aqui. O motor em movimento parou a algum tempo. Sobreviver ao limite. 
Chegando aqui digo que por fora somos todos podres, iguais e desleais. Que bom que não pertenço a esse lugar. 
Construir, diferente de tudo que jamais sonhara. e quando cair, lá estarei. Sorrindo. 
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sexta-feira, 2 de junho de 2017

Águas salgadas

Em um jogo sem fim, diante a melancolia passada, o sorriso de um presente tão gostoso quanto o vento de inverno. Solitário em palavras minuciosas, transparente, não precisa saber de mais nada. Viver basta.
Uma miragem em toda minha insegurança que já não cabe em um copo. Você não tem a respostas, diferentes caminhos, não basta. Hoje não basta seguir, corremos entre sorrisos. Basta viver.
Conheci a escuridão dentro de palavras, sangrei em lugares em que ninguém jamais ousou em pisar. Sobrevivi.
Diante rios, curvas sem donos, esquinas de esquecimentos, descemos outra ladeira de uma nova dimensão, incorporados no amargo do café. Já não te ouço, de outra forma e dizer, negarei então a existência, mesmo me fazendo crescer tanto nessa cidade. Modificar.
Consequências de leituras oblíquas, ideias que me formaram quem hoje sou, o bastante para viver outra fase.
Se só o amor nos salva, me de a mão, veja o nosso tempo se transformando em energia. Sem medo, sem remédios, só ondas quebrando, geladas e salgadas. Fugas em que me perdi, caminhos que me deixei perder.
E eu jurava que meses demoravam anos, diante promessas invisíveis. E a cada passo, tudo voa, inclusive o tempo. A cada passo vejo que um sorriso já me basta, pra viver.
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