segunda-feira, 20 de julho de 2015

Curvas em minutos de compreensão linear.

Vagões passam e os olhos que creem em enxergar algo monogâmico, veem as luzes passarem, veem as felicidades em olhares distintos, pequenos. 
A mesma e antiga estrada de pedras me levam a crer que o bem sempre é o melhor caminho, por mais que isso não seja assim tão fácil, é óbvio, a estrada é cheia de curvas, me entende?
A culpa de dizer, a certeza de sentir, não me faz mais ter as vontades de um ontem distante, tonturas, enxaqueca do ar frio em belas serras, não tente entender!
Se procuro sempre o mesmo lugar, tem o sentido do meu mundo parar, congelar a estrutura molecular do pensamento, e nem que seja por um minuto, fazer meu coração esfriar, assim como a deliciosa brisa gelada deste ambiente, da mesma praça.
Por vezes a mesma leitura, por razões os mesmo sermões, mas o papel sempre será novo, novas frases de um velho olhar, consegue entender?
Os medos perseguem, por mais que ainda esteja percorrendo a velha estrada já proferida em algumas paginas, os demônios ainda estão presentes, as almas carregadas de pavores prevalecem e nem ao mesmo eu consigo entender.  
Diante a esta mudança, já não existe mais o modo linear deste caminho, prevemos o fim, mas o começo é apenas uma estação, do mesmo trem, do velho vagão em que sempre estivemos, mesmo sem entender.

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