sábado, 23 de setembro de 2017

Em poucas frases

Sempre que deixar de acreditar. Todos os dias que talvez, não queria acordar. Uma normalidade inexplicável, um amanhã cujo o qual pode não existir. Passamos assim a nos questionar, conversar e seguir sozinho. As vezes é melhor.
Em ações egoístas, em visões duplicadas, deixamos passar. O hoje.
Resumos meus, rascunhos seus, diários abertos para o mundo. Ímpar, nunca mais seremos os mesmo. E quem quer mudar?
Acreditar no diferente. Por todas as semanas que passaram e quem sabe ser melhor. Levantar e aguentar. Loucura dentro da cabeça, vaidades jogadas no lixo. Por vezes é melhor.

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sábado, 16 de setembro de 2017

Teimosia em viver.

Sem sentido algum, em palavras, nas atitudes e vontades. Confusão, tanto nessa linha reta, reciprocidade é o que me faz mais forte.
Eis-me aqui novamente, entre tantas linhas, no mesmo caderno em branco. Em tantas verdades, onde não há mais esperanças. Já vi quase o fim, e hoje estou aqui, olhando para o ontem. Nada parece fácil.
Analisando vontades, destruindo coragens, todos os dias. Desespero me faz faltar forças até mesmo para gritar. Nada é fácil de perto.
Talvez você se pergunte, o que passa na minha cabeça. Desista, tudo que vivi e não esqueço, adormeço, enterro. Ninguém entenderá. Sobre sentimentos, sobre morte.
Novas cidades, novos sorrisos, passageiro sabemos ser. Você não sabe um terço da dor de uma respiração. Nunca foi fácil estar aqui, não nesse lugar.
Acordar e não saber, dormir e não querer mais ficar. Respiração continua. Semanas corrida, destruição em passos, suor e lágrimas. Ar corroído, suficiente para querer deixar tudo para trás.
Abre novamente as cortinas de um olhar enigmático,  intenso. Nada é fácil, mas no final, ainda estamos aqui, tentando.
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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Lichtheid

Promete que largará toda essa merda. Novamente limpo disso tudo. Vamos viver e entregar um real utópico.
A saída ainda persiste nas minhas mãos, não sei quem, não sei por onde, perdido fico aqui, em suas mãos. Nos olhos mudamos, em palavras transformamos um real, no sonho. Surreal é respirar, eu sei.
Houve uma vez que acreditei em mudanças, confiar em mim mesmo já não é confiável. Mas posso saber onde escapar do fim. Eu ando, eu me perco em etapas mal calculadas. Entre desertos de ideias e oceanos de uma falsa esperança em reviver.
Outra noite, jamais pensei em estar aqui sozinho, novamente. Tudo se foi, em suores de copos cheios, entre goles frios, penso, desisto, escrevo. Livre-se.
Prometo em largar essa merda. Outra vez causando enjoos, náuseas. Entre partir e ficar a acreditar. Duvidas. Deixe aqui cartas, jogue fora meu tempo, faça valer a pena. Outro golpe, não sinto.
Nunca quis pergunta o obvio, nunca quis cometer um erro que só fazia mal pra mim mesmo. Mas faz parte, eu sei. Um novo começo, preparando para voar, alcançar novos caminhos. Até o folego acabar, até que o ultimo abraço durar em mim. Preparado estou para deixar tudo isso aqui. E ver a utopia se tornar realidade.

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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Um comodo

Dentro de uma hora, debaixo de um teto, incerto. Nesse quarto deserto.
Por mais alguns minutos, agonia e insonia. Um sono profundo, acordado, impactado, atraso para refletir nessas paredes claras.
Vozes chama, sons solitários. Um frio inexplicável habitando dentro desse comodo, dentro de mim.
 Perto de vós, recuando ações para prever o inevitável. Mais do mesmo. Sempre o mesmo caso.
Acoplando atitudes egoísta para tornar tudo mais fácil. E quem não é assim?
Apagam-se as luzes, nada muda. A dor corrói, a dor destrói, Nada muda.
Entorpecente, desconectado, não tente falar, grito, canto, escrevo. Volto a dormir.
Meus olhos já cansados, para, sublimam o fim. Envolto de tudo que já nos submetemos, encobrir já não esconde mais nada. Vivamos assim, com desculpas para não falar mais nada. Calados queremos falar. Onde estamos? Se nunca saímos de nossas próprias cascas.
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