domingo, 2 de agosto de 2015

Cartas de alguém que sempre esteve presente.

A muito tempo sem receber o tal retorno prometido, confesso que não sentia tanta falta assim, na verdade, falta alguma, mas chegou, voltou, não sei responder.
Diante um bom período esteve ao meu lado, não sei o propósito, mas não posso negar, só não sei o por que.
Passou sem que eu percebesse, e hoje não consigo evitar. Mas já que aqui chegou, sente-se, quem sabe volte a ser bem vinda.
Não negarei que nunca esqueci o que pensei, o que vivi, mas assim como as portas do inferno sempre estiveram abertas pra mim, a minha mente também permaneceu livre para adiar esse encontro, assim o fiz.
Oito garrafas e nada mais, veio a vontade, fiquei por perto te esperando, felizmente não apareceu, então porque agora? Sempre assim.
Talvez sejamos unidos por um propósito, talvez sejamos iguais com a mesma vontade, não sei responder, não sei o que te fala.
Façamos viver, menos você, claro. 
Tudo é muito estranho, o velho copo cheio, as mesma ideias, as manias de outrora, o que me faz perceber que nem tudo ficou para trás, o grito permanece aqui, assim como você.
A continuidade da corrida e um singelo sorriso, de canto, de longe, sei bem, entendo. Tudo isso é um desafio, continuemos a pensar. 
Refletir o passado sobre o presente, questionar o futuro e vivenciar os mais absurdos e eloquentes cadernos que desenhamos para nós mesmo, que permaneça assim.
Ao fim de sua passagem, ao termino de sua mensagem, já sei o porque, já sei o que pensar, só não posso dizer, não posso falar.
Ficamos assim, o silencio, a dor, a escuridão e aquelas velhas palavras escritas em um caderno velho e o copo sempre cheio, como você sempre gostou. Talvez seja a minha vez de ir lhe ver.
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