terça-feira, 30 de dezembro de 2014

O sopro da pipa com a mais pura e sincera magia.

Um alcance de mãos, uma arvore do mais puro algodão, sim, você pode, porque não? Dance sim, a rua está aí para mostrar para todos nós o quanto somos capazes, livres. O ar que respiro me trouxe uma sacola de amostrar de desinteresses, ilusões que só me fizeram entender, o nada.
O mais belo sonhar dentro da mais linda iguaria, um olhar, sempre assim, pode deter, não o calar.
Injurias perdidas com uma entorpecida mentira que me fez perder em tragos e goles sem valores, voltei, aqui enxerguei onde me aponta, livres.
Flutuar em pensamentos onde nunca pensei pensar, mostre então, facas ditas nessas palavras, sorte em leis que nos façam desrespeitar, seus retratos. Não os guarde, use-os, contra todos, a favor de todos, voe.
Temos hoje então o silencio quieto, o mar de jardins, o parque em crer que insiste em mim, ausente por ninguém. Se já nos resta admitir viver tudo isso, embarquemos então livres.
Sim, porque não? Sonhos para sempre ser lembrados, fantasias vivas em mim, olhos como luz a brilhar, mentes como neves a talvez acreditar, em tudo novo, de novo.
No final apenas perceber que visto adiante do que você disse, estarei aqui, para então finalmente, libertarmos, da metade, do total, um dia livre, para voar. 
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Se sou o centro, que deixe explodir tudo de ruim, para longe, a guerra que me trouxe a paz.

Minas desgastadas de explosões nesses velhos campos, estradas cobertas de lamentações, choram por soluções ininterruptas.
Hoje já não posso suportar tiros, flashes de ódio sobre meus olhos, tudo faz de conta, nada muda.
Diante o percursos me fez perceber o quanto podemos matar, morrer, o fogo cada vez mais expeço e a fumaça já não nos deixa respirar.
Afaste-se, vamos nos recompor, diante de tudo o que nos fazia rir, hoje já não mais.
Granadas fingem se despedaçar, o novo caminho de surpresas irão o fazer perder, sorrisos sobre respostas rápidas.
Quem sabe então amanhã podemos saborear, viver, se não há mais o calor, vamos dormir.
Chega mais, vamos nos alinhar, um saco de nada que nos fez chorar, amanhã não mais.
Fez pegar meu veneno, sobrepôs em sopas amargas, palavras de raiva onde não surge mais com o mesmo efeitos, quebre meus brinquedos, já que não os uso. Em vão se vai, deixais pra trás.
Jogue fora tudo que achar, mude, recicle mas me deixe em paz. Isso já não é o velho ranço, isso não é o novo espelho, apenas não tente entender, nunca tente compreender.
Flores pelo chão, acarinham os destroços, cicatrizes profundas, eternas. E então, podemos erguer os olhos e viver.
Puro demais para não beber, doce demais para deixar aqui, sigo meu destino de fazer o certo, diferente, e mudar se torna tão necessário quanto sobreviver.  
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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Não dizer mais uma razão para rir, vamos então optar pelo mais simples sorriso.

Estruturas filtradas com limo, verdes, petrificando o podre, o lógico.
Faço-me de inocente, para tentar tragar um pouco dessa verdade, através desta chuva que tende em não passar. Vestes de um brado reluzente, glamouroso.
Medos, estigmas, jamais tive e insisti em não tentar, agora basta, já é muito tarde, vamos deixar pra lá.
Há mudanças que nos fazem melhor, assim como você fez, me fez, e não te agradeço por isso. Calçadas a mais, passos dados por demais, o calor consome, mas jamais paramos, todos os dias ficamos por aqui, o lógico.
Agora já não mais me importa, apenas minha risada. Busco em outras razões, por dizer, por sentir.
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A casa de um alto e podre domínio apático.

Suba, suba, pense velozmente antes que essa bolha criada sobre oxigênio congelante chegue ao topo.
Diga frases construtivas, aborte dentro de você o sangue vindo de mim. Corremos ao ponto certo, apenas suba, suba e jamais pense.
Já no alto somos capazes de cair, então por favor, me leve pra casa. Longe, longe de tudo. Minha sorte de não ver mais você.
Hoje tudo isso já não significa, minha boca está seca e apenas vejo na tv noticias sobre copos e vinhos. Corpos anestesiados, cansados dos mesmo, apáticos e sujos. Deixe cair.
Suba, suba essas escadas impávidas, cuspa, só não durma sob os estrumes dessa terra sem nada.
Subordinados a obedecemos uma ordinária capataz e nunca vamos ficar longe assim fácil.
Se a queda fica a poucos kilometros, o faça, me faça, dance, cante mas seja você.
Ontem foi pesado, um passado de escuridão em janelas vazias, quebradas como o velho músculo. Tire os cacos, pise, entenda que quem ri agora sou eu, tão fácil, tão tolo.
Cheguei, me ouve falar? Veja o grande prazer da dor caindo, desmoronando naquele passado que ao terminar deu-se lugar ao desconhecido. Leveza. 
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sábado, 29 de novembro de 2014

Boa noite vizinhança!

Sabe quando você começa a raciocinar com o mundo e percebe que certas coisas já estão na sua vida e você nunca nem notou? Era assim que eu ligava a tv sempre no almoço todos os dias para rir.
Rir de algo que eu não entendia, rir de algo que passava a ter sentido, rir para livrar da tristeza, rir para esquecer do mundo.
Se rir é um remédio, eu sempre tive o maior dos médicos, Roberto Bolaños.
Uma rotina que me faz lembrar um sofá de madeira, eu e meu vô, aquele velho ranzinza que xingava deus e o mundo que aparecia na tv. Aquele velho que chegava todos os dias ao meio dia em casa e fazia questão de parar tudo para sentar com o neto dele para
assistir as aventuras do Chapolin Colorado e logo após a vizinhança do Chaves. Um sorriso que brotava no rosto, comentários que jamais serão esquecidos e momentos únicos que somente o mestre Bolaños me fez sentir, junto do meu avô.
Foram anos e anos da mesma piada e por conta da bruxa do 71, afinal deve ser bruxaria nada perder sua graça.
Uma violência gratuita sofrida por um pobre capacho, um pobre coitado, uma lombriga escorrida diante daquela velha coroca onde ninguém se importava, era apenas, inocente.
Aquela inveja de ver a criança mais rica do bairro, burra, com suas boxexas de buldog velha que não parava de berrar mas tinha o encanto mais honesto desse mundo.
E por falar em berrar, que menina chata, aquela baixinha cheia de pintinhas não? Sentimos falta quando foi para a casa da vó
Mas aceito sim uma xicará de café, só que depois da senhora ok? E desde que o senhor pague o aluguel.
Tudo obra do menino pobre do barril. Pois é, não contavam com astúcia dele né?
Astúcia de transformar algo tão simples em genial, de provar que o coração vale mais que qualquer outra coisa. De mostrar ao mundo que o sorriso, salva vidas.
Hoje o mestre se foi, lágrimas são uma mistura de alegria por ter vivido todos esses anos para animar o mais pobre, o mais rico, o mais jovem e o mais velho. Mas se as lágrimas não param de cair, o sorriso mostra que a eternidade fica em imagens e sentimentos nesse músculo louco chamado coração.
Ao eterno Chespirito, obrigado por me fazer o que sou hoje, pelos momentos que me fez viver.
O maior herói de todos, mais ágil que uma tartaruga, mais forte do que um rato, mais inteligente que um asno.

E sem dizer adeus jamais, te digo, boa noite vizinhança, boa noite meu amigo!!!!




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domingo, 23 de novembro de 2014

Um relance de anos jamais perdidos.

Sobre sombras reluzentes perante o cobre que fecha sobre meus olhos, me cegam, se perdem na minha cabeça.
O inferno está ao alcance de nossos sonhos e posso te ver sobre minhas pálpebras cansadas.
Uma altura que os visionários sonharam me trazer nas análises do mundo, não vão conseguir.
Suburbano, desumano, seguem a seguir o processo da desigualdade.
Vamos mudar, quero construir algo melhor, algo. Quando a cabeça não pensa e tudo parar de girar posso te ver sobre esse lençol sujo de nós mesmos.
O diabo está perto e o inferno é só o inicio de meus passos sobres seus sonhos insanos. Pense, veja e reflita o que tudo isso te fez progredir. O vazio agora já não te faz mais chorar, já não sei mais.
Um começo só está apenas trazendo a tona a metade de mim, mais do mesmo, de nós.
Ao te encontrar depois de quase 10 anos me lembro do cheiro, da voz e de uma subestrutura feita de aço, seu sorriso. Atormentador como hoje assim se faz, se cala, me deixa sem palavras.
Aquele furacão atacando de novo minha cabeça, enquanto não sei o que dizer, apenas grito, escrevo e te digo: aquela rosa jamais murchou.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Sobre ladrilhos que falam.

Entrei em uma porta em busca de algo e encontrei um silencio que gritou sobre meus olhos. Não tente me compreender, apenas sinta.
Mostro toda uma vida, mais uma vez, por outras semana e nada, olhos estão marejando.
Cruzei esse corredor cujo lembram o mesmo sorriso de outrora, por outro mês, menos de um nada.
E sem querer uma ação poderia ter desabado com esse teto sobre minha cabeça, não pensei, me perdi em outro abraço. A partir de agora siga, sinta.
Faça essa ressaca passar, ande comigo só não me faça novamente entrar por essa porta, nem caminhar nesses corredores, vazios.

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sábado, 15 de novembro de 2014

O chamado do diabo sobre meu nome em seus olhos.

Por uma fração de segundos em que me fez pensar que seus pensamentos estavam sobre minha mente, apenas uma aparição conjunta, uma mentira, apenas um engano.
Não há fotografias que registrem esse tópico inútil de uma discussão sem fundamentos.
Tento entender o porque uma atitude naufragada em inúmeras incertezas, simplesmente não é fácil  pensar como você. E mais uma vez a vaga impressão do vazio.
Vivi muito até aqui, muito tempo até perceber que estava pronto, não para você, apenas não para você.
Um inferno inteiro sobre meus olhos, sempre foi assim, não é mesmo? Nunca vai ser fácil, mas continuo a tentar. A vontade de tirar o que me preenche é maior.
Vamos até o irrestrito do abismo criado pelas mentes perturbadas de um pobre diabo que não pode me odiar, não é possível me largar, o fardo já perdeu seu valor. Puna o que podes, ame o que desejes, mas me deixe em paz.
Um sentimento de um orgulho traçado em machucar e foder o resto do mundo, não a si, a barreira de aço pronta para encobertar toda a merda jogada em cima de si mesma.
Fico a pronto, permaneço como um dia me ensinaram, calado, observando o crescimento da minha alma. O velho monolito sobre minhas costas marcadas pela vida. Continue, aguento.
O amargor de um trago é simplesmente o mesmo de suas mentiras, ou, tão perversos quanto suas palavras, mas não vou deixar de te chamar para o meu caos, venha comigo para o mesmo inferno.
Inútil, simples, sombrio, me veja morrer enquanto o mundo te mata. Esse é seu destino.

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domingo, 9 de novembro de 2014

Imagem de nós, quadrada, abstrata naquela parede cheia de espaço sem fim.

Buscando por verdades, uma peça quebrada e aquela verdade engolida por mentiras.
Cruzando as informação, mas ainda não está totalmente pronta. Regras de exposição violadas.
E durante as pausas desses comerciais abstratos , ousados, cheio de cores, onde ninguém escuta, um sinal visto de longe. Curta.
Se me perguntar, não sei, se me questionar, talvez, se me alertar, possivelmente irei ler, sua mente.
Complicando tudo de errado, abra sua alma, me veja, estou novamente aqui, onde sempre estive, só você se esquivou. Veja.
Mas quando o inevitável tornou-se real, em sua volta, através de outro alguém, me viu. Então curta.
Dois toque para a eternidade, quatro toques, a apresentação sobre você, oito, dezesseis vezes mais. Aqui está! Siga.
Já estamos na conclusão, considerando que o final jamais será cravado por um ponto, por kilometros, abra seus olhos. A luz agora somos nós. 
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sábado, 1 de novembro de 2014

Nem sempre um sorriso irá tirar o carinho, um diferente e eterno agradecimento.

Sento aqui na sua frente e o vazio me vem a mente. Os anos se passam e não vejo o hoje, o amanhã é tão distante quanto seus passos com dificuldades para um progresso.
Ninguém aqui sabe o quão importante no mundo você foi, fecho meus olhos e sei, entendo que você fez sua parte.
O mundo cai diante a essa postura, meus olhos sofrem a te ver nessa distancia, tão perto e tão longe. Um olhar agora sim esperando o fim. Poderíamos lutar juntos, parece tarde.  
A perca de tempo é tão importante como um copo de agua nesse mundo onde estamos predestinados a cada vez mais nos fuder. Se você soubesse o quanto gostaria de está aí, segurando sua mão, mas não me deixam, me atiram em um mar deserto, em terras alagadas de egoísmo.
Espero que entenda, espero que sinta o que por toda minha vida acreditei e fiz de melhor, para mim, para nós. Um orgulho de que fiz o correto, conforme me foi passado, princípios puro de séculos sob uma forma diferente, apenas fluir, unir.
Preciso de agradecer, não sei como, fazer acontecer de uma forma simples, plausível como a novela, dialogando conosco, aquele abraço que não foi dado.
Se já não se importa com nada, fica a duvida de não fazer, de esperar os olhos fecharem pro mundo, o desaparecimento é difícil, amargo, quente como a brasa do cigarro que queima sem vermos.
Não posso sumir, espero que me perdoe, os abraços raros de acontecerem fazem parte do processo, a união de um tempo diferente, sombrio, rostos fechados.
E se você não pode ler meus lábios, de novo, consiste em achar o óbvio daquela vida dada sobre caixa de papelão fingidas de foguetes, sim, me lembro. O simples era dado como lúcido, complexo, feliz, lúdico. 
Obrigado, minha vida, minha razão de pensar, de amar diante todo o ódio sentido em um coração amargo, caro, escuro. Agradecer nunca é demais, criou, sorriu pouco, mas a luta era dura e nunca foi trocada pelos materiais do mundo, aquecer já faz parte de nossos olhares. Até o fim, estarei aqui, incerto, confuso, mas no caminho oposto, na eternidade.  
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domingo, 26 de outubro de 2014

Uma chance de nos expressar em uma maquina de razão.

Muitas vezes, muitos outros olhares, bem no meio de todos esses anos, você parece não lembrar, mas estamos aqui, agora.
Não se sinta atrasada, largue mão de mim, agora posso respirar, sorrir.
O que me parece fácil, as vezes pode se atrasar. Outro tempo, outros pensamentos.
Sinta então essa faca penetrando em seu mundo, sinta muito mais do que imagina, o silencio calando  você.
Por outros caminhos posso aguentar seu peso sobre minha cabeça pesada, mas consigo então sentir almas dentro da minha mente. Não quero gritar em olhares frios, tente, não corra, apenas olhe.
Dentro desse tempo.
Se temos uma corrente nos prendendo, posso te mostrar a saída ideal, um sussurro de perdão, um sopro de realidade, suspensa, um cuspe sobre a humanidade.
O diabo nos carregará para um novo passo, um suspiro de redenção onde poderemos nos achar no fim. A realidade está ligada a você, em nos, uma dor oculta no amargo da garganta.
Pode ver? A destruição vem juntamente com palavras minhas, prepare-se! Alto, gritando e rasgando tripas com sangue, deixe levar, ame!
Tenho então dias de contagem, ano de despedida e um abraço de adeus. Mesmo do mês, outro louco, como você, nunca seremos o mesmo, chega, jamais saberás! 
Tons sobre tons e alguns olhares se cruzando e a sensação de que nunca dará, certo. Possivelmente estará certa, mas continuo intenso como as palavras que lanço nesse inferno intenso sobre caveiras.
Nunca deu certo, mas vamos tentando, gritando, tentando alcançar o topo onde assim, saberemos, estar fazendo o certo, viver!

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domingo, 12 de outubro de 2014

No alto de um morro, tudo pode ser leve, até mesmo você.

Retornos vazios, passagens congestionadas, valas passadas com o volumes estranhos de algo distintos sobre nós. Não adianta me perguntar se eu mal sei responder.
Me diz o tamanho do seu medo, conexões exatas da proporção de um sorriso. Doce, leve, subliminar ao falar.
A ilusão de esperar ao menos uma resposta, algumas letras e nenhuma palavra. Mas parece ser tão real, outro mundo.
Fazia um tempo, longo tempo, aquele suspiro, você não sentiu? Impossível de saber. Doce, leve, fulminante ao olhar.
Segure minha mão, vamos viajar, onde o mundo esteja aberto para mim, para nós. O frio não passa de uma brisa, uma maresia fresca.
Então traz o café, tudo ficará bem. Não preciso sair, não preciso respirar, uma manhã onde sempre sonhei.
O ano termina onde tudo começa, façamos o certo, afinal o doce é leve como você.
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domingo, 28 de setembro de 2014

Batalha sobre um erro descartável.

Quantas vezes já vivemos isso aqui? Outros contos sobre o que você vai pensar de mim.
As conversas hoje não fazem mais diferença, o que está por vir pode ser muito maior. Sentir, viver ou deixar morrer, uma escolha que temos apenas pra amanhã. Hoje só me faça querer algo diferente, te surpreender com uma nova graça.
O vazio agora tanto faz, jogar nas armadilhas que me fez cair. Pensar no ontem era tão mais fácil.
Ler, interpretar o quão pesado é para nós e você simplesmente não vê. Salvo em conexões errôneas de uma espécie nova de sentimentos, aqui a luz não se enxerga mais. A quilometragem pode me deixar nostálgico tão quanto essas nuvens carregadas sobre o mar. A velha cerveja e os milhares de pensamentos. Merda, de novo volto em você!
Se te entendo, agora não mais, jogando fora tudo que deixei pra trás. Sincero, eu espero, mas não me deixo assim também, as linhas ficaram apagadas sobre o mesmo caderno.
Poucas palavras, sujas palavras, sinceras frases de que um dia se dissipará em álcool e finalmente te fará entender que no final das contas, você venceu!  
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domingo, 14 de setembro de 2014

Marcado para te mostrar um interior que possa te controlar, uma eternidade de sentimentos solitários.

Andar olhando para baixo, abismado com o chão que pisa e saber que nada daquilo faz mais sentido. Pés pesados sobre o asfalto que queima até a alma, antes de mais nada, abraça esses olhos e sinta.
Até a hora de partir, como eu, não é sua culpa, não é uma opção, como eu, perdi aqui então.
Circunstâncias abominam as nossas escolhas, estou aqui novamente, nessa cidade, andando sobre esse asfalto, junto a demonios.
As coisas nunca foram fáceis pra mim, como um inferno que queimam meu peito e somente a vontade de arrancar essa mancha preta que me corrói, que faz arder, igual ao mesmo asfalto do meu cotidiano, da nossa vida. Você não tem escolha, você já perdeu. Nós.
Correndo, olho pra cima, o ar pesado de um céu azul como o brilho dos meus olhos ao enxergar o futuro, limpo, frio e absolutamente obsoleto. Me achei no meio dessa merda toda, perdendo minha mente entendendo que não posso perder tanto tempo optando pela segunda chance, eu sei.
A dor do ódio sobre coisas que apenas não tem mais importância, vamos ignorar, guerra não vai te trazer mais proteção, não vai te deixar mais doente do que já estou, guarde essa chance, dispare tiros de palavras para que entenda que você já perdeu. Vós.
Diante essa podridão, deito sobre cadáveres, caídos como nada, sobre nada, deixe-me entrar para essa sujeira, apenas esqueça, uma distração para perdemos a fé, afinal, já sabemos que tudo isso já foi deixado para traz. Tento tanto para lhe mostrar nesse inferno, sobre o diabo de minhas palavras te estrago, por uma eternidade te absorvo. Eles.
Neste lado, pego a escuridão e coloco nas mentiras, diga que não ta se importando, a chuva já vem chegando, esfria aquele mesmo asfalto quente, suja o céu, te controla. Esqueça, apenas dê a eternidade para essa morte. 
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sábado, 16 de agosto de 2014

Inevitavelmente podemos deixar algo esquecido, jogado, mas as vezes é preciso mudar!

De vez em quando, sob a chuva fria, cinza, passeamos sobre nossas almas e conhecendo um interior confuso. Você sabe o quanto eu quis sair daqui.
Olhar para o lado e sem saber onde virar, onde encontrar a risada maldita que sempre me fez acreditar. Um enorme pedaço seu me fez cair, agora, pela ultima vez.
E como é duro o caminhar, dezenas de metros pela frente, pelo nada, subidas em duvidas rasgadas pelo som da minha voz, rouca, que faz sangrar toda vez.
Entender que sou o mesmo, ouvir que mudei diante isso, crescer, onde estamos afinal? Você sabe o quanto eu quis sair daqui.
Posso cheirar que a terra agora flutua e está molhada, sujou roupas que só serviam para proteger os abraços únicos, amanhã não mais.
A partir de agora com todo um poder sobre minha mão aqui estamos, aquela maldita resposta, clara, sublime, devagar o botão é acionado, adeus.
Desaparecer parece ser tão claro, tão natural que já posso ver o final para meu caminho, rotineiro, linear, onde os malditos pés não aguentar. Você sabe o quanto eu quis sair daqui.
Tudo parece girar, contudo, o parado me condiz muito comigo, com tudo. O calor de tão próximo hoje se mostra a frieza de um olhar. Mostrou-se confuso, fez-se acreditar que podermos escolher qualquer um desses que você aponta sobre uma falsa palavra de coragem. É preciso escolher um destes, mais uma decisão de me afastar de você, o óbvio, um registro de que se fazer a verdade ainda sim é o certo e sempre será.
Porque continuar neste lugar não é mais possível, as mentiras não nos deixam andar. No fim das contas, todos vocês sabem o quanto eu quis sair daqui.
  
 
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domingo, 3 de agosto de 2014

Um

Tons sobre tons naquela luz que se acende.
A dor que queima minhas costas agora já não pode mais suportar a mesma respiração.
Profunda como a onda que agora me engole sobre tons de verde.
Um cinza opaco não me deixa duvidas de que preciso parar.
O velho gosto amargo do sentir, o mesmo gosto amargo de te ver, sorrir.
Se voltar não é uma opção, me guardo e acendo a vela pra queimar ainda mais o que sobrou nessas folhas.
Procuro onde vivi, caminho em meio a pensamentos e sons gritantes onde a garganta chega a sangrar.
E assim vamos tentando, deixar passar, e o azul já não é o mesmo.
Sons sobre sons ao angustiante e fervendo gole de álcool que não importa.
Falta a vontade, expirou-se contra o vento, e o tal vermelho agora suja o velho chão.
Uma cor, a antiga sonoridade de nós mesmo.
Só um.     
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sexta-feira, 20 de junho de 2014

A luta diaria para uma redenção dentro de um pedaço de papel amassado

Parar, correr e perceber que temos aversão a tudo que está do nosso lado, não importa.
Se o gosto continua amargo, trague profundamente os espíritos com apenas uma respirada profunda.
Pode ser que passe, pode ser que te leve a uma dor aguda e fria como aquele mesmo sorriso que você não para de pensar. Seria então melhor parar para dormir? Seria melhor vomitar tudo o que há de errado? Vamos ignorar o mundo e sorrir, isso basta, não importa.
Folhas voam, milhares de folhas com uma mesma palavra, faça e descubra. Entre elas uma folha amassada, então porque se preocupar?
Apague, rasgue, reescreva, caminhe comigo por aí, só não chute areia nos meus olhos como já fizeram. Vamos nadar, suspirar, viver.
A musica continua, aqui ela nunca para, outro metro, mais uma estrada e agora sim, está tudo bem.
Então vamos ignorar o mundo e sorrir, isso basta, não importa.
Continuam a me condenar pelo bem que fiz, que faço. O único destino para tal fato é a continuidade do amor, espalhado pelas paredes quentes de um intenso verão jamais esquecido, pelo piso frio, queimando como gelo de um inverno aqui vivido. Façam mais olhares sinceros, abertos, intensos.
Impossivel de acreditar como pude cair em regras feita por alguém que parecia conhecer, mas estou aqui de pé, sempre estive. Agora entendo que depois de socos na cara o roxo é mera ilusão. Bate forte, aguento firme e assim seguimos em frente.
Vamos ignorar o mundo e sorrir, isso basta, isso importa.
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domingo, 8 de junho de 2014

Uma vida para se viver, uma frase para escolher e alguns caminhos para observar.

Diga-se de passagem, procurando algo que jamais pensou em dizer, pra mim.
Não passe a noite, pensando em razões para morrermos aqui, juntos.
Faça apenas por mim, por nós.
O balanço parece ser mais suave, um sorriso seu, pergunte então como me sinto.
Então passo a cruzar a cada esquina, virar em uma nova rua, e os beijos tem marcas diferentes, doces.
Entrelaço meus braços, em você, em mim mesmo. E quando não foi assim? E quando passou a ser?
Falei com seus olhos, a muito tempo atrás, hoje já me perdi.
Quantos amores podemos suportar? Postura firme, forte como a terra regada em nosso jardim.
Diga-me palavras, total enfraquecido pelo sono, mas deixo razões para os sorrisos sinceros.
Faço aproveitar desse momento, leve, sublime, tão intenso como jamais visto, tão revigorante como jamais sentido.
Então fiz isso por mim, só por mim.
Não sou como muitos, deixo passar, trago a felicidade, deixo a sinceridade, para muitos, utopia.
Em que andar estamos? Já consigo ver as nuvens mexendo tão veloz quanto essa cidade, tão lento como esse momento.
Talvez possamos parar o instante, mudar o momento. O toque, a sensibilidade, uma promessa de não machucar, deixamos assim, juntos.
Fazer internamente, fazer para o mundo.
Prometo deixar de respirar, trazer sensações de impossível, mas não sem subjugar você.
O valer a pena de um minuto, a certeza das horas, a eternidade do presente. E é assim que vivo, apenas pegue minha mão.
E se seguir em frente é preciso, aprecio o ambiente, aproveito o máximo até o dia do fim, até onde o acordar não será tão importante quanto seus olhos.
Fazemos com muita calma o viver, apenas viva.
Fazer por merecer, fazer valer a pena.



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sexta-feira, 2 de maio de 2014

A podridão, gelo feito de lixo, chorume e um continuar

Vai me dizer que não entendeu?  Vai ver que buscar uma verdade não te destrói como uma maquina engasgada de tanta merda à surgir.
Engasgado com seus repúdios, seu perfume cheirando a estrume perante tantas falsidades que me diz, que nos destrói, imundice. 
Escuridão e seu sorriso obscuro, falsas palavras, mentiras eternas e frieza de olhar.
Mas se sempre é difícil agir como deveria, por que então enfrentar o correto? O certo de estar na contramão do mundo. É mais facil disperdiçar do que enfrentar, fazer, jogar.
Preciso a partir do nojo me permitir continuar, escrever, beber. Afinal o céu azul está ai e o asfalto queima mas fazemos merecer, o bem. Então ria comigo, dance, diga mais vezes que sim.
Sobre qualquer coisa atrás dos ombros? Um passo para frente, abismo do ontem, o esquecimento.
Ninguém disse que é fácil, não é, nunca foi, mas é preciso correr, sorrir. 
E de verdade? Faça por si mesmo, faça pelos os que merecerem, não você, nunca você. Faz parte, conhecemos as piores coisas e pessoas durante uma sessão de vida, mas não somos fracos a ponto de negar essa bebida intragável, sinto muito.
A maior lição disso tudo? Continuar.
O nojo vai passar, sei lidar, abro outra garrafa, respiro, só não escuto. Sinta arde, que se foda.  
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sábado, 26 de abril de 2014

Afogamento de palavras em aguas profundas em um mar de mentiras sujas

Servir, acoplar, fazer com o dinamismo de uma simples conversa se torne tão real como todas as atitudes de tempos onde era muito mais facil mentir.
Angustia de uma frase, tristeza de uma lágrima. Possivelmente não terei a visita, claro como uma luz que cega, que extrapola a essência do irreal, usufrua destes últimos segundos, porque agora é mais fácil mentir.
Cuspa!
Preciso de uma pausa, de uma decisão, ouviu o grito vindo do mar? Todos os dias livres, breve como uma onda, um numero para você, jamais minta. Consigo ainda te escutar.
Passa a vida, muda o céu, dormimos nos contorcendo por uma sensação nova, a transformação do olhar. Como você é, como você foi, nós, não mais um. Rápido, engula.
De repente a dor toma conta das articulações, uma arma pronta para fazer seu trabalho, veloz como minhas palavras, intenso como a raiva vinda da terra. Faça acontecer, torne-se real, só não minta.
Não espere um grito, não passe a noite, não chore, podemos sorrir, somente aqui um agora totalmente em branco, uma folha amassada, jogada fora. Tonturas passam a ser normais a essa altura, nessa altura, vertigem de mim, da minha alma, flagelada de mentiras, uma mistura do eu.
Um gosto amargo na boca, fugaz, sujos ao alcance de uma criança, explosão de sentimentos feito bílis no fundo do banheiro, amargo como uma bebida forte.
Troque a blusa, só não me dê as costas. Minta.
Falei a tanto tempo, eu sei, não tenho mais controle sobre a parte desse mundo, meu mundo. Menti sobre o toque de mãos, não desejei que as horas sumisse dessa maneira, foi preciso a muito tempo dizer, cara a cara, sem controle, quem sabe?
Como um suspiro encontrei a paz, com um fechar de olhos simplesmente mudei, bebi, me embriaguei no mar daquele grito que agora se calou.

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