domingo, 22 de dezembro de 2013

Falso moralismo de um pobre diabo onde já de vê subtraido pela hipocrisia de uma sociedade triste;

Por mais que chova e fique tudo parecendo um marasmo, como uma tarde de dezembro, posso pensar em coisas claras como as nuvens que vejo em cima dessa praia onde não há ninguém.
Porque estou em algo onde tudo parece ser falso ao olhar, apenas em um olhar.
Tudo parece ser de plástico, onde pessoas olham com os vidros das córneas verdes inquebraveis.
Passando por cima da moral, do dinheiro, onde está a contradição? Na mente talvez.
Tudo onde o errado vira certo, dependendo das doses usadas, de um copo, de uma mente.
Vamos ensaiar um fim ja conhecido, um começo para o ar puro e calmo. Pague a conta, tudo certo com a vida, não há erro do contrario pensado. Aqui tudo é perdoado, divino. Aqui tudo vira possibilidade do impossível. Imagine, viaje, construia!
Se é impossível derrubar obstáculos, estamos distantes da ideia. E onde fica o moralismos? Longe desse mundo.
Palavras corruptas, pessoas hipocritas, ações impesaveis.
Até onde terminado o ar, até onde ficamos sem saber como agir e apenas pensar que é o certo permanecer imóvel! Absoluto zero. Desconstruir. 
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domingo, 15 de dezembro de 2013

Um descrever sobre um conto qualquer, um tempo que nos mata, cedo demais.

E quanto tempo faz, quando tudo parecia ser feito de um modo muito mais sincero.
Onipresente, tão marcante e via-se tudo mais pratico, mais fácil.
Então aqui jaz você,  um túmulo marcado, mais de nós mesmos, pouco se sabe o quão profundo se dá.
É tão cedo, foi tão cedo, não mais.
Se reis irão cair, eu só queria estar ali, respirando de baixo d'agua, mas não quis me separar, estamos ali perdidos, não temos mais ninguém.
E quanto tempo faz em que andávamos de bicicleta, as aulas matadas às 8h da manhã. Um dia a gente se vê.
Não mais carnavais, não mais os dias de chuvas, tudo tão cedo, não mais.
Onde há uma certa colaboração, onde havia esperança e por nós mesmo foi-se acabando, percebemos cedo que não era ali a saída. Gosto amargo de um corpo jamais expressado, incapaz, inutilizado. Era muito, muito pouco.
Ataquei a insegurança, bloqueie a confusão, a coerência já não se faz presente. Mas estou tão certo, uma razão não contestada.
E foi tão cedo, é tão cedo, não mais.
Como giz na areia, como sal no mar, tolos com sorrisos ao vento e são 5 razões para dizer. Pra que sangrar então?
Fique assim, pare, volta aqui e apenas me diga como foi. Só não me fale que foi assim, tão cedo!
Agora vejo apenas a sombra de um passado que ainda fala no futuro, mas um amanhã que já me excluiu da vida. A ultima ligação de um telefone publico em um reivellon. O ultimo suspiro e ainda que eu falasse estaria ainda assim, mudo, nada seria. Me deixa aqui na praia.
E foi tão cedo, é tão cedo, não mais, nunca mais!
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Monster of Rock

Quando anunciaram Slipknot nesse ano aquele frio na espinha volta com uma força inexplicável.
Pensar em ver a banda da minha vida pela terceira vez é algo que só quem tem esse sentimento parecido sabe.
As vendas começavam à 00:01 e não sei como 23:57 consegui efetuar o pagamento, pronto estava tudo pronto para a destruição novamente.
Nesse ano não precisei cometer uma loucura como no Rock in Rio, estava muito mais maduro do que na primeira vez deles em 2005, então tinha tudo para ser o melhor show da minha vida.

Em 2011 infelizmente não consegui ir no hotel conhece-los e assim que descobri onde encontra-los esse ano, não titubeie, peguei minha mochila, meu celular e sem saber como chegar peguei a estrada (amigos lindos logicamente me ajudaram a chegar s2 ). O sentimento era de tensão, afinal, encontrar pessoas que me influenciaram e influencia até hoje e sei lá, de repente ser tratado mal pelos mesmos ia ser um baque que não sei como eu reagiria. Coração na boca e um suar frio tomava conta até que me deparo na frente do hotel com meus heróis saindo. E o tratamento? O melhor possível, era simpatia atrás de simpatia, fotos, autógrafos e toda a atenção do mundo com quem estava lá debaixo de chuva e vindo de outras cidades só para aquele momento. Foi sem sombra de duvidas o melhor momento da minha vida, falar o que tinha pra falar pro Shawn e ele se reverenciar à mim e me agradecendo por tudo foi algo que colocou um nó gigante na minha garganta e fez eu quase desabar. James e Chris também foram super atenciosos e só me fizeram ter certeza de que tudo que eu fiz estava certo,  estava eu lá sorrindo e com a cara de retardado (quem sabe meu sentimento por essa banda, também sabe o que aquilo estava significando pra mim). O sonho da minha vida estava realizado em 80% (Infelizmente o Corey não apareceu e completou o ciclo de felicidade, mas eu sei que esse momento chegará).


Volto pra Santos para me recompor e me preparar para o sábado.
De volta ao anhembi depois de 8 anos e me deparo com um festival muito bem organizado, utilizaram bem os espaços para comida, banheiros e afins (preços que logicamente não cabe a elogios, lanches à 15 reais e lata de cerveja à 8 é absolutamente abusivo!).
Começam os shows e é porradaria atrás de porradaria! E pela primeira vez meu azar serve para algo, por incrível que pareça, mas onde eu parava abria um mosh-pit e eu ali no meio, por conta desses mosh-pit as pessoas iam para trás, enquanto eu ia pra frente, nessa de mosh-pit em mosh-pit quando fui me deparar já estava quase grud
ado na grade.
Por mais que eu esteja curtindo os show (sim, inclusive curti do Limp Bizkit) eu estava ali para ver Korn e

logicamente Slipknot. Começa o show do Korn nada mais nada menos que com Blind e puta que me pariu que show fudido, finalmente estava vendo um show que queria tanto ver ao vivo.
Finalmente chega 21:40 de 19/10/2013, o palco ali montado e eu ali de perto sem ainda cair a ficha de tudo que tinha acontecido fiquei sem reação. Sobre o show do Slipknot sou até suspeito de comentar alguma coisa, a cada musica era uma mistura de sorriso, olhos cheio de lágrimas, dor, alegria, suor e energia. Mais uma vez esses caras conseguem me tirar do mundo e me colocar em um estado de nirvana.
Com todas as letras posso classificar esse como o melhor show da minha vida e como o melhor fim de semana já vivido.

"Fuck it all! Fuck this world! Fuck everything that you stand for! Don't belong! Don't exist! Don't give a shit! Don't ever judge me!”





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domingo, 22 de setembro de 2013

Um olhar que não quer ser enxergado, um amor já vivido a anos. O agora!

Que tal olhar um lugar a cada dia?
Que tal olhar um mundo novo todos os dias?
E não seria bom viver um amor a cada dia?
Um amor sincero e intenso, um amor onde a espinha escorre um calafrio gelado como iceberg.
Que tal vivermos um amor a cada dia?
Um sorriso verdadeiro como uma lembrança agradável de sua infância, uma emoção onde se consegue se assemelhar com aquela canção.
Um amor a cada dia!
Beba aquele copo que te trás a felicidade, abrace a si mesmo, o ar, mergulhe no mar, sinta-se vivo.
Ame a cada dia!
Vamos esconder uma palavra, um sentimento, uma vergonha, tudo que não te faça respirar, olhar.
E não seria bom viver um amor a cada dia?
Inacabável como um gosto doce de uma bala de morango, insubstituível como o cheiro da maresia.
Que tal vivermos um amor a cada dia?
Tente, recicle esse espírito, renasça!
Vai me dizer que não seria bom acordar gargalhando, sorrindo como um bebê. Caminhe, corra, permaneça quente como aquela velha bebida, aqueça o mundo.
Vai me dizer que não gostaria de viver um amor a cada dia?
Sabe aquele sussurro no ouvido? O segredo gostoso de guardar? A surpresa de descobrir que esse amor está se tornando real, e esse amor de todos os dias tão questionado, você vive todos os dias. Basta olhar nos olhos através da rua, da cidade, da vida!    
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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Caminhos estreitos de uma longa estrada

"Trate de apertar seus passos, segura minha mão, passe por cima de todos os cadáveres possíveis sob a luz do sol queimando nossos rostos suados.
Escute-me, não confie em alguém 100% feliz, onde tudo está maravilhoso, desconfie, veja, olhe bem e continue com seus pensamentos. Na ultima noite tive uma visão, um sol escuro, não minta para mim, tudo está aqui bem iluminado, os nossos papeis, o chá quente de hortelã, fique!
Uma loucura normal, diferente para os parâmetros de nossa cidade, para os seres-humanos cansados e hipócritas, mas minto para o mundo, sinta-se honrado. Não tente me entender, priorize esta noite, a chuva.
Agradar, apertar mãos, e lá estão todos os sorrisos voando por aí e ninguém consegue enxergar nada, apenas narizes.
A resposta para seus olhos, estão todas tortas e destruídas que se encaixam de uma forma perfeita, muros de concreto moldado por mim, por minha visão turva, úmida, congelada mas cheia de esperança.
Agora corra, fuja, chute as caveiras desse hospício, vamos para o longe, e é longe demais você mesma, onde falte ar e onde nos sentiremos felizes, agora!"
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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Livro de uma construção tão falsa como palavras congeladas em um caderno velho!

Façamos assim, juntamos aquelas angustias, nervoso, amor, ódio, simplicidade, sentimentos que move o mundo, que move você, eu, uma vida destinada a rir da nossa cara. Um pote assando, fritando, cozinhando em uma brasa quente como minha alma, ardendo, queimando e assim formando um núcleo particular de remorso e dor, vidro!
Mantenhamos intacto, falsos sorrisos, uma vida perfeita. Paginas contornadas com tinta viva, trechos com palavras tão sinceras como aquele velho sentimentos, puro como um ar que jamais sentimos. Não deixe os papeis, não deixe em branco, pinte, escreva, crie, me poupe dos problemas com palavras que preencheram as lacunas de nossos versos, um texto impar.
E será que o inevitável finalmente se concretizou? Quebrou, espatifou, estilhaços para todo o espaço!
Buscar lagrimas agora não importa mais, o futuro virou então o vidro que foi simetricamente moldado em seu corpo, fino como gelo, aquele mesmo que aqui não está! Quebrou-se.
Não tente, o corte se aprofundou e agora a pagina se escreve com letras cursivas, diferentes das minhas!
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quarta-feira, 3 de abril de 2013

O mesmo passado que neste exato presente me atormenta sob a velha falta de ar.

Então eis que você vem diante de mim novamente, com aquele refrão e filosofias de que devo acreditar que você vai mudar tudo, me mudar, onde o mundo cinza se tornará azul. A luz no fim do túnel, o ar depois do afogamento. Logo eu, morto em pensamentos de anos me atormentando escutando isso, tudo sempre retorna, reprocesso.
Anos voltando, vida encurtando, passando ao meu lado esse espirito frio de sempre, as dores, o odor, tudo relacionado com a minha vivencia. E eu queria estar com a alma quebrada ainda, juro, mas nunca disse uma palavra em minha cabeça, nunca falei em desisti, mas as partes parece voltar ao meu quarto, sozinho aqui, hoje a noite, agora o nunca, nunca foi tão presente
.
Então fico esperando um remédio de hipocrisia, esperando com que voce se transforme no meu passado, no meu futuro, espero, fico olhando o olhar de um belo coração atormentado tanto quanto o meu, perdido, mas disposto em molhar as mãos pesadas em minha alma.
Pra que o refrão afinal? Vale a pena? Números de uma contagem regressiva, onde as vezes o mais parece cada vez menos, largar tudo pode ser o alivio sempre esperado, mas não sou eu quem adora largar tudo sempre? E porque hoje não? Justamente pelo refrão cantado através da luz pequena, se apagando. E o fim eu conheço desde a primeira linha escrita naquele caderno velho.
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Forte como um sorriso, singela como uma lagrima e uma só incognita, o fim!

Quem pode me parar nesse exato momento de risos e choros ? Ninguém! Uma pressão que eu gostaria simplesmente de afundar no fundo do mar.Já chegamos longe demais, muito mais duro e difícil do que jamais imaginamos sobreviver, eu mesmo cheguei a duvidar, como foi possível ? Meus pés já não suportam mais, queimam e os olhos insistem em não fechar, doem assim como doeram ao ver o primeiro raio de luz, maldita luz!
Leia meus versos em meu caderno, leia e não tente entender, você é livre e nunca saberá o que acontece nos números codificados em que deixo, categoricamente, magestral sobre uma linha de sangue, uma confissão, um presidio de palavras a serem libertadas, respiração difícil no meio de tanta merda.
Todas as folhas virarão uma compilação de ódio, uma vida, diálogos mudos e então saberá a verdade, entendera a essência
.
Cerca de 732 olhares,passos, vidas, goles ou as velhas frases e tudo silenciara uma vida. Consegue me tirar daqui ? Mostre-me o lugar que sempre me prometeu, sem as mentiras daqui, as pessoas covardes que insistimos em olhar quando queremos cuspir, apenas mostre o caminho, e fique para trás, não se preocupe, é a quarta semana, faltam os 732 versos, paginas a serem completadas!
Termina-se um livro, acabar com uma saga, finalmente consigo entender o prologo do fim, de como fazer um desfecho e prometo, agradará, irreal como esse mundo, não importa, tome esse tempo de você, aproveite a luz que se extinguira no tempo certo, vamos finalmente descrever o fim, afinal, precisa ser feito, logo! 
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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Cruzar uma alma como se fosse entrar em um vulcão prestes a explodir!

Se encontrar ali, deitado, parado, olhar imóvel no presente que parece um passado já conhecido onde um futuro volta sempre a me assombrar.E eu não preciso de nenhum conselho seus, meus focos, trajetos, merdas traçadas, tudo a ponto de explodir, novamente!
Um livro, paginas de contos e sangue, tudo posto onde jamais alcançarás, alto demais.Não precisa ter nenhum sentindo, apenas isso, uma respiração e pronto novamente pronto de explosão, novamente!
Alguém próximo, algo próximo, salvo e nem mesmo conseguiremos alcançar, queimando e você ali, aqui, não comigo, um ódio e tantos olhares desconfiados, ignição!
Vou então me afastar do clima, do calor, de mim mesmo e quem sabe um dia abrir os olhos onde mais quero, no silencio.Não sou de forma alguma a resposta, sua resposta, ao contrario, não sou nem ao menos um exemplo bom, um fardo pesado de mim mesmo nas minhas próprias costas e as paginas ? Ah, as paginas são enormes formas demônios livres voando pelo mundo, chamas voando parada todos os lados, e você sabe que pode senti-los, de longe, de novo e eu também.
Marcas não passa,feridas estão ali, palavras sempre estiveram aqui já meus pensamentos vão e vem no ritmo de um trem desgovernado pronto para descarrilhar, novamente!
E onde quero estar quando tudo explodir ? Deitado, parado mas com meu coração batendo um pouco mais lento, um pouco menos cansado,mais quente como o fogo que está por vir! 

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