quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Soberano.

Desconfiança sobre quem está mais perto, incerto dizer aos olhos de quem deve respeito.
Subjugar uma soberania desgastada, anos de vivência para com se dizer certo.
Nascer sob o turbilhão de olhares distintos, vivos e ao mesmo tempo secos, salvem-se enquanto existe o tempo.
Viagens deslocadas, sorriso construtivos e ao final, dor.
Saiba que por baixo da barba branca, sitiante amargor, sereno, calmo como o mar azul de olhos que já não se veem em casa. 
Outro adeus, aqui um até logo, e o respeito fica na eternidade, assim como as pérolas.
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domingo, 6 de setembro de 2015

Incógnitas sobre uma pergunta simples.

Quem sou? Quem você acha que eu sou? Pode ser sincero, talvez eu aguente. Talvez eu descubra através de palavras o significado para um contexto inacabado.
Quem talvez eu seja? Um pedaço de algo impensável, um signo de incógnitas jamais reveladas.
Talvez não encontremos adjetivos, mas a certeza que nos afronta é uma só, não tem um talvez, isso não, hoje talvez não mais.
Se em alguma hora nos encontrarmos no mesmo mundo, quem sabe, poderei sorrir, sinceramente. 
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terça-feira, 1 de setembro de 2015

O retorno do velho ponto de partida ou esquecimento.

Onde tudo parece calmo se revela um ambiente de caos, terror, ódio e palavras voam como facas e canivetes. Arranham a pele e fazem arder com um toque de álcool. 
Um círculo onde tudo retorna ao início, você conhece bem, sabe exatamente do que se trata, por isso sempre vem ler meus versos, então entre e fique a vontade.
Tudo como se manda, o improvável erro que te torna imensurável, a tentativa e o acerto que ninguém nota, que ninguém te vê.
Invisível como uma folha seca, instável como um gelo do último sorriso e de um beijo jamais correspondido.
O adeus jamais proferido retrata um sentimento amargo, intratável.
Já que esta aqui, me traga um gole do
Velho copo sujo, eis que em anos também me acompanha.
Por hora me calarei, às vezes penso que o silêncio ajuda e aprendi a aguentar a dor para recolher um sorriso distante. Mas fique a vontade para voltar, só não conte comigo, estarei longe daqui, do mundo, de mim mesmo.
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