terça-feira, 21 de abril de 2015

Uma simplicidade para centenas de palavras.

Veja-se ao centro de uma multidão, sinta o calor de palavras gritadas diante um silencio mutuo. Aglutinem, o sentido irá fazer você perceber que a ânsia o procura, sinta o cheiro da póstuma aqui dita. Planeja e esteja sempre em prontidão, tente viver o sonho e assim amar o simples.
Podemos correr em direção contraria, fazer o não permitido, beber o intragável, ou então, sorrir.
Se basta os empurrões para nos acordar, dite o ritmo, ande pelas beiradas e viva o ar denso desse lugar. Você sabe que pode mais, mas não te deixam, você sabe que pode sentir mais, mas não é permitido, logo, esmurre o que te mata.
Abraços talvez não sejam a resposta, palavras agora ja se fazem entender o incompreensível, e sempre temos perceber que há cada vez mais pessoas ao redor.
Veja-se o quanto de espaço agora você tem, quase nulo, nenhuma calçada para pisar, apenas pessoas, pessoas e pessoas. Tudo se vai, corra. 
A musica é alta, mas aconchegante, a bebida é forte mas está tudo bem, tente dormir, vai passar. Um dia quem sabe irá encontrar o que tanto busca. Os olhos parecem enxergar a verdade, os anos passados tendem a responder cada vez mais à essa linha confusa. Talvez o presente te traga um clarão do amanhã, terapia do silencio por vir, ternura e exatidão, pare.
Ao final de uma singela filosofia interna, perceba que no meio dessa multidão, você está sozinho. 
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