domingo, 30 de maio de 2021

Objetivo único

 Por mais que me falem, podem me dizer a vontade, não entra na minha cabeça como algo que nunca fiz, me afete desse jeito. Sim, a vida é injusta pra mim, pra ti. Porém, mereço tudo isso?

Passa ano, passa dia e o cheiro do xorume, só aumenta, pra todos os lado. Maldito fedor cujo o qual não participo, dói, me fere, e continuo, firme, em frente, mesmo sem saber.

Por alguém que me merece, a única pessoa que penso, todos os dias, vivo por ela, e estou aqui ainda por ela. Contra tudo, contra todos, seguimos, que uma hora o mundo cobra. Não faço parte disso, sigo na minha estrada, a pé, sozinho, sem direção mas com proposito, de produzir um sorriso, seja a meia distancia ou a mais de mil kilometros.  

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sábado, 22 de maio de 2021

Planícies

 Tambores tocam mesmo sem eu saber o significado de tudo isso, foi sem querer, foi se vem, sem devolver um vicio que pra mim é normal. São incontáveis copos, coisas que não quero pra você. Sei que jamais me negaria uma vez mais, aqueles dias, enganar quem? Orientação de um além que voa sobre mim, já nem sei mais.

Tão regular, desequilibrar sob fios de cobre, nada deixará de ser, até por que o mundo não gira em torno de mim. Tento, choro, e caio na desgraça de tentar. Mas subindo nessas montanhas, nas vidas alheias, onde na teoria tudo funciona, mas já faz tanto tempo que nem lembro seu rosto.

Amanheceu, e a tristeza voltou aqui, companheira, sem reparar, sujou tudo e me esqueceu, não será nada, latas, cinzas e pó. Nada que não esteja acostumado. Arranque-me daqui, essa sensação do mundo me engolir, cuspir, não faço bem, nem pra ele, nem pra mim. 

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sábado, 1 de maio de 2021

Eterno moleque

 As vezes as palavras fogem, mentiras, uma ponte e noites frias passadas, aqui, por lá. Mal sei sobre o passado, nunca me falou, sempre brincou e sempre foi assim. Desce mais uma, talvez passe, não sei, não vi, nem aqui, nem lá.

Diante dúvidas, me neguei, mas abracei, quis saber, sempre bebuloso, mas feliz, com sorriso e piadas, deixa pra lá, por lá. Ônibus lotado, mal sei o que faço aqui, mas sei que foram dias felizes. Mas há também raiva, fúria, e tudo deixado de lado por uma conversa, várias piadas e esse sorriso que irrita. Por lá também.

Parece ser daqui, parece ser de todo o lugar, e eu nem sei dizer o quanto foi, pra mais ou pra menos, só foi, nesse jeito, brincando. Hoje não consigo pensar como foi, nem aqui, nem lá. Mas se foi e não consigo enxergar pra quem ligar, reclamar, brigar, nem comigo mesmo, nem por lá.

Sei que posso ter pedido demais, mas me deram o que era pra eu ter, mereci, vivi e te agradeço por isso, e sempre falarei, com o mesmo sorriso, com as mesmas piadas. aqui ou, por lá.

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