sábado, 26 de novembro de 2016

Novos rabiscos.

Já foi-se o tempo em que a terra se abria na minha frente e eu ficava então insosso. Discrente.
Não volto mais como em anos passados, distante de horas a diante. Já não posso mais ser seu apoio, seu imaginário porto seguro.
Um pouco mais de espaço para escrever, para respirar. Deixo a estrada me levar e mal sei onde vou chegar.
Bem longe eu sei, tem que ser assim, você longe de mim. Mas não tem como me enganar mais, tudo chegou ao fim. De novo.
Fico mais longe, sem jeito de dizer, porém, queria só mais alguns minutos. Nunca é fácil.
Os passos não param, pode nem ser tão ruim assim, deixar que tudo chegue ao fim.
Tons rasgados, noites inquietas e mal sei acordar. Em novos olhos, em diversos abraços, calmaria.
Disserto em um novo caderno, partir e sorrir então sem fingir. Vai ficar tudo bem eu sei.
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sábado, 12 de novembro de 2016

Labirintos de pensamentos e pesadelos intermináveis.

Não precisa me dizer mais o que sente, juro que isso não vai se vangloriar de mais nada. Pedaços de terra, a luz se apagando e agora é a hora de partir. Sem fingir, sem lamentações, vamos apenas esquecer tudo isso. No bar, não precisa fingir, sem sorrisos, sem risadas forçadas, sabemos de onde tudo isso vem, pra onde isso vai. Lamentações escondidas e depressão camuflada. Tente viver.
Tudo novo, outra vez, já estive cheio de demônios ao meu redor, não é mais novidade encontrar vultos no meio desse caminho estreito.
Já não consigo acreditar em suas palavras, e sempre encontro respostas para seus atos totalmente previsíveis. Não vou mais me enganar, então eu que sempre escutei, previ e acalmei, hoje explodo em decepções e lucidez em te dizer, não, hoje apenas não. Nunca mais é muito tempo, mas virei a pagina como no meu caderno em que você não faz mais parte.
Azulejos muito bem colocados, minha visão, meu chão. Pertenço a esse lugar, um ambiente que nunca saí, novos rumos e abraços mais fortes do que nunca.
Fácil são as palavras recentes que descobri que posso proferi, estou perdendo o controle, mas isso é tão real que me faz sentir-me vivo e a cada sorriso que construo, destruo você.
Em cada lugar, mais racional, em novos céus, tudo de novo, mas nada é pra sempre, muito menos a respiração forte doída, abriu-se a lua novamente, Basta acreditar, então vamos.
Segura minha mão, outros toques, novas digitais e a mesma intensidade, eu mereço e você também.
Conhecia, mas não posso evitar em viver novamente. Mas outro dia está aqui, e eu aqui dizendo, vem.
Nem que eu tenha que lembrar de tudo, do que aconteceu, para que tenhamos paz, e já não acredito que foi-se embora de uma vez.
Ontem não sabia, hoje eu entendo, era exatamente aqui que eu pertenço e irei ficar. Em outro lugar.
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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Na contramão do possível.

Hoje não, sem medo de tentar, vamos então viver esse inicio de mês, com todas essas suas contradições. Mas é assim mesmo, confusão em letras que talvez alguém venha a me entender. Explosão de frases jogadas em lisas paredes de pedra, simples assim e seja como for, não espere tanto assim de mim. 
Diariamente insisto em te esquecer, mas erros surgem, como drogas, como esse copo que não para de ser abastecido, cheio de lamentações me pego com você, não me culpe, não sou tão raro assim. Não perca seu tempo, vamos tentar e libertar esse medo estranho.
Parece que fico estagnado em uma ideia que para o mundo seja incomum, de outra forma, seca. Não me leve a mal, sou quente, fervo em almas congeladas e cheias de nada. 
E me diga então, quanto tempo aceitou tudo isso? Entro na contramão no mundo, me desvio do seu olhar, vivo e acendo almas que jamais imaginei encontrar. Queima como a perigosa vontade de aprender, re-aprender, fazer a diferença, nem que seja apenas por hoje, peço licença. 
Sei exatamente o valor, dou as costas e não me sinto frágil por saber minhas limitações, mas diferente da crueldade de um centro, prefiro gritar aqui do lado de fora, do mundo, da sua cabeça.
E quem sabe um dia, deixe de ligar tanto na madrugada e resolva aparecer, escrever sem borracha não é uma opção, refazer desenhos é totalmente possível, você sabe, finge que não. 
Porém, hoje, é um dia para fincar uma defesa, uma vaidade de merda quieta em uma falta de um empurrão, então, seguiremos. 


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