sábado, 16 de outubro de 2021

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Voltei, outra vez falando que jamais iria voltar. O sistema me derruba diariamente, a arma diante a minha cabeça. Ideias fortes, bebida forte, alma forte, tudo facil demais para derrubar.

Não consigo mais dar um riso, fico quieto, olhando a parede, buscando Narciso. Me oferecem caminhos, discordo de todos. Sigo perdido, onde ta tudo errado. Corpo fechado. 

Se falo, o contrário, se grito, empurro, sua alma, sua calma. Vai toma no cu. Se te faço gemer, faço a terra tremer. Mas a saudade mesmo é um dia dormir. Um peso na minha nuca, e continuo falando em voltar e nada mais me machuca. 

Vai falar e falou, e as notas continuam cada vez menos vistas. Seus olhos, minha perdição. O contrato vitalício sobre desistir, não consigo. Tenho mais tempo, menos tempo. Vai entender, sem mesmo saber..

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