terça-feira, 31 de outubro de 2023

Erros de hoje

 Meu meio de escapar dos meus medos é enchendo um copo, destravando palavras diante de um nada. Tem vezes que não há nem uma brisa. Nada, nada além de mim.

Outra música na sequencia, diante outro gole lembro de coisas que fazia tempo que não pensava. De como era divertido brincar na rua, de como sorrir era gostoso. Hoje o sol me assola é destrói meu olhar nesse céu.

De fato, depende do ponto de vista, de que você ler, de você escutar o que eu falo. Ou de nada. Nada demais. E fico sem assunto comigo mesmo.

A sequencia virá em uma próxima vida, já que nem sei o que vai ser do amanhã. Coletando e vivendo, construindo e armando, revisando e destruindo ao mesmo tempo. Tudo ao mesmo tempo, tudo além daqui.

Buscar o meu "eu" de ontem é inocencia, trazer um outro copo é minha realidade, o hoje, fazendo novamente tudo isso sozinho. Falhando.

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domingo, 22 de outubro de 2023

Um monte de pedaços jogados

 Em um dia você acha que fez tudo errado, que você é culpado, tudo ta errado e é culpa sua e não, você não consegue lidar com isso. Sim, isso é tão errado, mas tão natural. 

Estou perdido para alguém conseguir me encontrar, é tarde demais pra isso. A idade vai se passando e tudo se misturando, os erros, meus erros, nada natural.

Cresci mas algumas coisas seguem como se nem tivessem nascido, sem crescer, nada evolui sem conversar. E as tempestades ou estão me deixando louco ou estão me fazendo cair na realidade, e tento não me molhar. E sinto que preciso de você.

Parece que estou doente, mas pode ser que só estou tentando te provar que estou pronto, e tudo é tão irreal que fica impossível te segurar, te tocar. Como copos quebrados, nos espatifamos. Não me pergunte como remontar, nem isso, nem nós, muito menos minha vida. Até porque tudo está acabando, e você sentindo, não quer me falar, mas sabemos, vai acontecer, em breve. 

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sábado, 21 de outubro de 2023

Biografia de um fim esperado

 Uma alma pra cada um corpo, mas pureza? Eu não vi. E nem to na disposição em ser educado dessa vez. Se é pobre eu mando tomar no cu, sem perder tempo, sem calma, já que você é sem alma.

A mentira é uma droga de fácil acesso, de costume, que todo mundo gosta. Eu preciso ficar longe, eu prefiro as consequencias. Mas machuca, e quase ninguém aguenta. Queria eu, todo mundo de cabeça erguida, saindo na rua sorrindo.

Diante copos e entregas, eu grito, eu não suporto mais, se vocês querem continuar assim, que se foda, mas não me leve com vocês. Eu vi quem andava de chinelo, eu vi quem chorou por muito, eu vi quem chorou por nada. E em quem acreditar?

O lazer não é a ilusão, é a vida, é o prazer de um sorriso de um moleque de quatro anos. Me quebra, me desloca, me faz saber que o caminho é esse. E sabendo que eu mesmo sei que daqui a pouco tudo isso vai acabar. Eu vou terminar com isso. Mas sem mentiras? Eu mesmo me entrego, sou culpado, serei eu o resultado final. Calma, sem alma, em breve. Desculpa.

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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Looping

 Voltei com todo meu toque, entorpecido de suco de ruindade. Não na vida, na alma. O tempo para quando chego, te cego mas não minto. A parte da felicidade foi como uma vela de 7 dias, apagou antes da hora.

Vivo no momento pensando em morrer, permaneço errando, e não importa a hora que seja, falho de novo. O cheiro me da esperança, mas acordo sozinho, e falho ao acordar bem.

E quando as coisas vão bem? Não aguento mais reclamar, não aguento mais falar, não aguento mais respirar. Mas não pode, não pode, como deve ta meu filho? Não posso.

Ta tudo bem, ta tudo bem. Volto a dizer, ta tudo bem, mas daqui a pouco volto a falhar e cair. E de novo, de novo.

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sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Nocaute

 Socos contra uma parede seca, e se isso não trouxer a solução? Mas bato, bato até sangrar, e nunca me arrepender da dor. A mudança acontece ou não?

Me arranho, grito até a garganta falhar. E esse escuro me fez querer ainda mais gritar, falhar, não é só ela, sou eu. A falha sou eu.

Estar certo e o mundo diz não. Está fazendo o certo e o mundo te joga pra dentro de um buraco. Não consigo dizer onde estou mas me imagino onde chegarei.

Não será ao sucesso, porque isso é utopico, pode ser que tenhamos dias alegres, vocês terão, eu não.

A minha vida é um sopro, forte, constante, mas provavelmente vai terminar sem se quer o pulmão cansar. O frio bate na porta, o frio está em mim, sozinho, como sempre.

Acreditar em quem, se já não existe mais ninguém? Os socos sujam as paredes, de sangue, de pensamentos, de carne, meus pedaços de pecado, dor e possivelmente, pedaços de um derrotado. Contanto até dez e decretado o fim.

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