sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Nenhum controle sob as palavras que aqui jaz

 Sempre falo que já perdi tudo o que eu tinha. E depois vem mais coisas, fico confuso, palavras que são aberta como feridas que nunca vão curar.

Nada da certo, são anos de tentativas e meus olhos já não aguentam mais. Meu corpo fala: sim, mais um ano, eu aguento a dor. Mas minha mente diz o contrário, são palavras que demoram para digerir.

Dias especiais acontecem, mas são como virgulas (que eu amo), são como o ponto fora da curva, o suor me fez esquecer um pouco, o cansaço me fez esquecer um pouco, mas não esqueci certas palavras, talvez eu nunca vá esquecer essas palavras.

Tudo que eu sonhei, sumiu como um pesadelo. Acordar com susto, coração apertado, disparado, então porque não para logo? Vai assim embora? Vários outros copos, cheios, vazios, cheios novamente. Acho que é a essencia, de palavras que nem sempre foram verdadeiras.

Teu sorriso me faz continuar, tua gargalhada me faz levantar, só não sei até quando, não sei quantas palavras te falar, não sei quantas palavras vão deixar eu aguentar ou me fazer ficar aqui. 

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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Me deixem ir

 Passa horas, passam minutos, não quero saber, todos os dias penso em me matar. Não há outras palavras para descrever isso, Eu quero me matar, seja como for, eu não quero mais ficar aqui, eu não quero ver mais nada, eu não quero mais ler mais nada, eu simplesmente não quero saber de mais nada. Eu não quero ficar aqui.

É difícil a decisão, é olhar em voltar e ver amigos, é ver na tal internet e ver pessoas que querendo ou não, cuidam de você, é sentimentos verdadeiro por algumas pessoas. Não é tão facil assim.

Já me chamei de covarde, já me chamei de corajoso, já fiz todas as contas que possam ser feitas, apenas quero que isso tudo acabe, Eu quero me matar. 

Não existem palavras suaves para dizer isso, não existem explicações suficientes, nada poderá responder, eu sei, no fundo, vocês também sabem. Ninguém quer escutar ou ler. Ninguém quer nem saber.

A vida de cada um está cada vez mais imponente, privado, secreto, ninguém quer falar nada, mas todo mundo fala tudo, Menos o que sente. O quando o que sinto é vontade de sumir do mundo, sou tratado como louco, como doente. Mas só não aguento mais.

Passam horas sem pensar, passam semanas refletindo e nada de contornar isso. Tirem esse piano de mim, tirem essa vontade de mim, Façam o que quiser, apenas parem. Apenas quero parar de sofrer, quero parar de gritar de dor. Por favor, parem essa dor, esse calor, essa vontade do fim, Ou deixem tudo acabar. 

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Primeira regra

 Paredes descascadas, mais apelações, mais humilhações, e quem gritará no futuro? Fale fale, mande email, ligue, mande carta, faça o que quiser, cansei, já passou da hora das pessoas olharem a verdade. 

Chega, parem de apontar para mim, chega de gritaram no meu ouvido coisas que não fiz, não aguento mais. Vozes na minha cabeça dizem para eu fazer aquele plano infalivel, coisas que eu jamais pensei em fazer. É preciso, é necessário fazer. Não aguento mais dormir.

Cabeças erguidas, cheias de arames farpados prontos a sangrarem. Não lembro de nada, quero lembrar de tudo. Só nao cabe aqui, não posso falar em alto e bom som. Quero gritar, mas minha voz não existe, quero atirar mas nem o revolver está aqui.

Preciso dormir, enxergar a realidade e sair daqui, tomar um ar e quem sabe viver. A loucura está em quem fala. em quem ousa e ouvir, não eu, eu não fiz nada. Continuo aqui dando soco em todos vocês.

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sábado, 9 de dezembro de 2023

Potenciais distintos

 Minhas memórias vão estar guardadas em cadernos cheio de gorduras, mofos, lembranças e a infelicidade de não ter incendiado tudo. Mas as memórias vão comigo. Ninguém vai saber se é verdade, se for, uma arma na minha mão, como um tiro certeiro na história da minha vida. Poderia ter sido na minha cabeça. E quando eu cuspo enquanto falo, digo que o ódio ta travado na minha lingua, na saliva que destila o que deve ser falado.

Um click a mais, outros goles a menos, vamos voando sobre o paraíso que criamos somente para nós. Ninguém deve saber. Mas tenho medo de não me importar demais com essa zona de não me importar. Deixe estar, me deixe em casa, porque eu tenho medo dessa chuva.

Os chutes que escutei da minha porta me afastam de ver o que acontece. Mais uma arvore, e eu não me importo. Só estou falando. 

Na minha cabeça ficara memórias, e será que te importarás? Em uma biografia manchada de bilis, de sangue e raiva. Apenas dizendo, fique longe, eu avisei! Ontem eu estava feliz, hoje não mais, não tenho você perto, em nenhum dos meus dias, Nem velas pra um suposto deus. 

E a solidão me conforta, me machuca, me excita, mas me encontro nela e ta tudo bem. Nada mais me abala, nem no mundo, nem dentro da minha memória. Tudo está definhando, 

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