sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A junção do velho sonho de nunca deixar de sonhar.

Onde surgirá uma pequena flor, onde cresceria sonhos, do tamanho que sempre sonhamos. 
Tudo dependerá de nossa ambição, mas não vamos deixar nos controlar, tenha calma.
Tarde demais para chorar, o tempo já não deixa pensar, passou tudo tão rápido, rápido demais.
Chega a ser angustiante te escutar, deixa pra lar, vem comigo. Devagar é meu caminhar, mas talvez seja por um propósito, subliminar, dê-me uma razão.
Fica estabelecido que o esquecimento fortalece, apenas escute, sinta. Pode parecer que seu sorriso tenha muito mais a oferecer do que uma singela resposta de vida, de regressão a outra explicação, continue devagar sobre seu sonhos. 
Da minha janela vejo a rapidez de olhares passando pra lá e pra cá, mas ninguém consegue perceber onde vão, onde tão longe nós iremos. Outro show, outras musicas e voltamos pra baixo, isso é a nossa vida. 
Pelo jeito que o trajeto nos leva sempre ao mesmos diálogos, perdemos a noção, o tempo se rasga como areia em nossas mãos, deixamos então este ciclo se encerrar e assim que acordar, o senho terá outro sentindo em nossos beijos.
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domingo, 22 de novembro de 2015

Quilômetros

Fico assim, me despedindo de mim enquanto te dou um beijo. Digo então que volto logo, a eternidade me corrompe, aceitamos o senhor relógio mandar nossas mentes esquecer por um momento, mais uma vez.
Esquecer é uma palavras que talvez não caiba em nossas páginas, o céu rasgado por monstros aéreos, a hora demora a passar e uma ansiedade que chega ao ponto de rasgar a carne. Um corredor pequeno, enorme como o primeiro abraço, suor em sua nuca me fez lembrar o arrepio que senti em te olhar. Quem é você? Obscuro destino reservado.
A caminhada é completamente abstraída sobre copos de vinhos e cerveja, os mesmos copos que até então tem me acompanhado e me afastado do mundo. Pelo menos desta vez fiquei, resisti, então o que quer de mim? 
O mal entendido sub-entendido como a febre que me derrubou, tornou-me forte, me cegou do mundo e me mostrou seu sorriso. Cabelos longos e a minha ansiedade nos fez pular um carnaval ímpar, como nossos corpos, nos libertar.
A garganta grita, os olhos choram, façamos desaparecer enquanto o céu vermelho faz sua parte em nos trazer a conexão, o beijo faz meus olhos fecharem de novo.
O abismo está logo aí, me entrego, te jogo, me lanço em suas mãos. O errado, improvável que hoje vivemos sem nos arrepender.
Seu cheiro me embriaga, doce como mel, linda como nos meus sonhos mais distantes. Caminho sob olhares de anos passados, a rua é feita de nobreza e o ar me faz ouvir você, a eternidade chega sem esperar e 70 quilômetros já não importam mais, enfrentaria diariamente só pra ver seu sorriso. 
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sábado, 21 de novembro de 2015

Cadeia de ideias deslizantes

Em uma noite de frio um sentimento fraco,cheio de certezas, ao meu redor a maldade o tempo inteiro.
Relativamente sem qualquer motivo, o mau que causa a dor, do amigo que já não tem valor, a sinceridade já não deixa saber quem é quem. 
Conversa vem, e hostilidade no olhar, lamentável, mentalmente morto, naquela noite de frio.
Uma matilha de lobo, se perdendo sem saber e por natureza não fazer valer a pena, uma pena.
Mas sem erro, reconhecer e apontar para mim mesmo, o respeito, desse jeito, valores com harmonia, flores sepultada em um futuro sem responsabilidade, na maldita noite, com frio,
Continuamos então, sem dinheiro, mas desistir nunca, em busca sempre do progresso, dedicação, educação e o progresso está em palavras, pensamentos e transmissão de ideias. 
Mas é difícil. pobre e a desvalorização, o descaso. Não desistir, resistir e permanecer de pé, mesmo nessa noite de frio.
Vejo a claridade, vejo a caneta deslizando, respeito e de repente, um sorriso inesperado. Um abraço e o respiro aliviado, não tão fácil assim, mas reconfortante. E é assim que tem que ser.
O sol vem surgindo, a noite termina e a cabeça levanta, lentamente, mas forte, mostraremos o que somos capaz, uma colmeia de revolução por vir. 
Orgulho em persistir, orgulho em conseguir, vencer e o dia de calor está aí, brilhando, olhando pra você e você pode ser quem quiser. 
As lágrimas nos olhos secaram nessa estrada vazia e me faz perceber o intuito do beijo, vejo a diferença e semelhanças do calor solar e de nossos corações agora juntos. 
O mais importante nessa ligações em cadeia de ideias é entender que não importa se está em uma noite escura ou sentindo calor do dia corrido, tudo vai dar certo no final.
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sábado, 24 de outubro de 2015

Onde a terra não cobre, onde o verde não nasce, nem a esperança.


Você quer mais? De verdade?
Diga o que acha no fundo do poço, por que com toda a certeza posso te ajudar a talvez responder o que busca. Se sublinhando o início onde jamais possa voltar, estarei aqui para te responder. Não tão fundo, não tão morto, apesar de perto.


A escuridão de sentimentos, gritando a piedade de atos que jamais virão de você, a espera é eterna, mas sou teimoso o bastante de gritar seu nome, sobre meus dedos sujos de sangue, dentro de pensamentos em meu espirito isolado.
Penso em desistir, não consigo, penso em parar, não posso, fico então sob uma incógnita absoluta, agoniante. 

Antes que esqueçamos de nós, um suspiro de arrepio, não sai palavras, talvez um acomodo de coisas, paramos por aqui, o copo enche. 
Justo um dia, apenas um dia, horas ou momentos que o mundo se restringi em diversas atitudes contrárias, diversas que sem pensar machuca. Talvez eu não seja tão duro assim, talvez me tornei fraco as ocasiões frequentes em que ja vivi, a vida tem dessas não é verdade?
Mas o que você quer mais? De  verdade?
Posso te dizer o que penso, mas será que aguentaria? Posso te dizer o que quero fazer, mas será que irá te afetar? Possivelmente ninguém sabe ou compreenda, nem quero isso.
Ilusão, o inferno queima para poucos, e esse calor eu sinto diariamente, não se desculpe, é minha culpa. Evolução.
Adeus.

O que me faz ficar, ideais, sombras e a escuridão do pensar, do escrever. Um nada.
Não peço pra que ninguém me compreenda, nunca nem chegou perto disso, a ponte é longa e só eu sei a profundidade, então pare, apenas pense no que queres, em onde realmente és cativada, respire, talvez não mais.
Já passou, não tem volta, não como era, não comigo, acabou. 


Sobre as desgraças do inferno, ressurge chamas de raciocínios onde o limite é desconexo, infinito.
Antes que me digas o que quer, deixa eu ir, afinal, nunca mais irá me achar, e de verdade? O sossego reinará sobre nós, sobre minha alma que estará descansando em um tumulo silencioso. 
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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Rápido, calmo e anestesiante.

Fecho os olhos para refletir, e possivelmente ter coragem para te dizer não. 
Passos curtos com a ressalva de nunca querer chegar, progredir no tempo, a covardia é imensa e tardia, pode ser que tudo fique para trás.
Ao tempo que me esforço, não compreendo atitudes contrárias, incertas, mas vejo onde tudo isso possa chegar. Seria até fácil colocar o fim de uma linha, seria até contraditório em repetir, é rápido e sincero, é certeiro e calmo.
Um frio que chega a congelar passos, uma temperatura que chega a esfriar a alma, vivo isso, sinto um nada.
Logo menos volto a te ver, mas entendo não te ter, é valido, merecemos.
Onde tudo possa girar, onde possamos nos ver e enfim respirar.
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domingo, 4 de outubro de 2015

Pisar em um terreno onde se é permitido sonhar

Tropeço em um vazio, começando a invasão de sentimentos, sons e luzes sob tons verdes.
Se você colocar as mãos sobre os olhos, fingirei não te ver, deixaremos tudo como está e vamos, vamos até onde nos permitir, sentir.
Vai passar, posso te confirmar isso, vai passar. Mas é difícil aceitar, é irritante ver a merda do tempo insistir demorar. 
Noto o mar agitado, ventos daquela sensação que insiste em não descolar, deixa-me controlar.
Digo sempre, digamos juntos, deixemos a complicação, compilação de erros e então nos permitir, sentir.
Canções não mais, frases tanto faz, e daqui de cima fica impossível notar. Deixo cair, fraqueza do acaso, descaso em contar, longe. Acostumei em não perceber, me ver, pego outra faixa, vendo-me faço o tempo parar. Um pouco mais e quem sabe consiga, quem sabe.
Assutado então, conduzo a solidão, o meio justificando a ausência de mim, porém, tenho o mundo sob meus pés, passo a passo a volta se completa e o tempo nem vai insistir em passar. Já que tudo mudou, sentir passa a ser errado e permitir é proibido.
Faz caso, um campo gelado e depois andaremos no impulso até sangrar, acertar.
E quando finalmente notar que o tempo passou, quem sabe irá se permitir e sentir que tudo valeu a pena, onde olhar pra trás não importa mais. 
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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Soberano.

Desconfiança sobre quem está mais perto, incerto dizer aos olhos de quem deve respeito.
Subjugar uma soberania desgastada, anos de vivência para com se dizer certo.
Nascer sob o turbilhão de olhares distintos, vivos e ao mesmo tempo secos, salvem-se enquanto existe o tempo.
Viagens deslocadas, sorriso construtivos e ao final, dor.
Saiba que por baixo da barba branca, sitiante amargor, sereno, calmo como o mar azul de olhos que já não se veem em casa. 
Outro adeus, aqui um até logo, e o respeito fica na eternidade, assim como as pérolas.
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domingo, 6 de setembro de 2015

Incógnitas sobre uma pergunta simples.

Quem sou? Quem você acha que eu sou? Pode ser sincero, talvez eu aguente. Talvez eu descubra através de palavras o significado para um contexto inacabado.
Quem talvez eu seja? Um pedaço de algo impensável, um signo de incógnitas jamais reveladas.
Talvez não encontremos adjetivos, mas a certeza que nos afronta é uma só, não tem um talvez, isso não, hoje talvez não mais.
Se em alguma hora nos encontrarmos no mesmo mundo, quem sabe, poderei sorrir, sinceramente. 
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terça-feira, 1 de setembro de 2015

O retorno do velho ponto de partida ou esquecimento.

Onde tudo parece calmo se revela um ambiente de caos, terror, ódio e palavras voam como facas e canivetes. Arranham a pele e fazem arder com um toque de álcool. 
Um círculo onde tudo retorna ao início, você conhece bem, sabe exatamente do que se trata, por isso sempre vem ler meus versos, então entre e fique a vontade.
Tudo como se manda, o improvável erro que te torna imensurável, a tentativa e o acerto que ninguém nota, que ninguém te vê.
Invisível como uma folha seca, instável como um gelo do último sorriso e de um beijo jamais correspondido.
O adeus jamais proferido retrata um sentimento amargo, intratável.
Já que esta aqui, me traga um gole do
Velho copo sujo, eis que em anos também me acompanha.
Por hora me calarei, às vezes penso que o silêncio ajuda e aprendi a aguentar a dor para recolher um sorriso distante. Mas fique a vontade para voltar, só não conte comigo, estarei longe daqui, do mundo, de mim mesmo.
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domingo, 2 de agosto de 2015

Cartas de alguém que sempre esteve presente.

A muito tempo sem receber o tal retorno prometido, confesso que não sentia tanta falta assim, na verdade, falta alguma, mas chegou, voltou, não sei responder.
Diante um bom período esteve ao meu lado, não sei o propósito, mas não posso negar, só não sei o por que.
Passou sem que eu percebesse, e hoje não consigo evitar. Mas já que aqui chegou, sente-se, quem sabe volte a ser bem vinda.
Não negarei que nunca esqueci o que pensei, o que vivi, mas assim como as portas do inferno sempre estiveram abertas pra mim, a minha mente também permaneceu livre para adiar esse encontro, assim o fiz.
Oito garrafas e nada mais, veio a vontade, fiquei por perto te esperando, felizmente não apareceu, então porque agora? Sempre assim.
Talvez sejamos unidos por um propósito, talvez sejamos iguais com a mesma vontade, não sei responder, não sei o que te fala.
Façamos viver, menos você, claro. 
Tudo é muito estranho, o velho copo cheio, as mesma ideias, as manias de outrora, o que me faz perceber que nem tudo ficou para trás, o grito permanece aqui, assim como você.
A continuidade da corrida e um singelo sorriso, de canto, de longe, sei bem, entendo. Tudo isso é um desafio, continuemos a pensar. 
Refletir o passado sobre o presente, questionar o futuro e vivenciar os mais absurdos e eloquentes cadernos que desenhamos para nós mesmo, que permaneça assim.
Ao fim de sua passagem, ao termino de sua mensagem, já sei o porque, já sei o que pensar, só não posso dizer, não posso falar.
Ficamos assim, o silencio, a dor, a escuridão e aquelas velhas palavras escritas em um caderno velho e o copo sempre cheio, como você sempre gostou. Talvez seja a minha vez de ir lhe ver.
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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Curvas em minutos de compreensão linear.

Vagões passam e os olhos que creem em enxergar algo monogâmico, veem as luzes passarem, veem as felicidades em olhares distintos, pequenos. 
A mesma e antiga estrada de pedras me levam a crer que o bem sempre é o melhor caminho, por mais que isso não seja assim tão fácil, é óbvio, a estrada é cheia de curvas, me entende?
A culpa de dizer, a certeza de sentir, não me faz mais ter as vontades de um ontem distante, tonturas, enxaqueca do ar frio em belas serras, não tente entender!
Se procuro sempre o mesmo lugar, tem o sentido do meu mundo parar, congelar a estrutura molecular do pensamento, e nem que seja por um minuto, fazer meu coração esfriar, assim como a deliciosa brisa gelada deste ambiente, da mesma praça.
Por vezes a mesma leitura, por razões os mesmo sermões, mas o papel sempre será novo, novas frases de um velho olhar, consegue entender?
Os medos perseguem, por mais que ainda esteja percorrendo a velha estrada já proferida em algumas paginas, os demônios ainda estão presentes, as almas carregadas de pavores prevalecem e nem ao mesmo eu consigo entender.  
Diante a esta mudança, já não existe mais o modo linear deste caminho, prevemos o fim, mas o começo é apenas uma estação, do mesmo trem, do velho vagão em que sempre estivemos, mesmo sem entender.

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domingo, 21 de junho de 2015

Apocalipse de uma cidade dentro de seu coração e mente.

O cheiro da fumaça chega a ser sentida em outro Estado. Não faço ideia de onde vem, mas vejo sinais de ruínas, o sentimento é o mesmo em diversos lugares, a perca em comum já faz parte de nosso cotidiano. 
Deixe uma mensagem, entregarei para você, rondas noturnas em sigilos, sofrimento comum, agora vejo tudo como uma terceira pessoa de um livro longo, triste, mas real.
Frio, seco, te faz pensar no que fez, isso infelizmente não posso te responder, um circulo inafundável, eterno, ou no nível que criou.
Saídas sempre visíveis, longe demais, as vezes enxergo, outras vezes nem quero, pensar.
Velhas canções tão perto de uma conclusão, perto demais de você. Já é tempo de tentar, te deixar viver.
Grosseiramente percorro a imensidão desgovernada, destroçada por palavras, sádico, mas real.
Volto a ouvir estrondos, fundos, onde o céu fica escuro, posso ver raios, posso ver você, te salvar, te ajudar, te olhar. Não consigo mais gritar, paciência de tentar, viver em sonhar, mas estou aqui, claro, tão nítido como o sol. Impossível de se encarar.
A cidade queima, as ruas agora não existe mais, a memoria inafundável de tudo que já existiu por aqui, destroçado, deturpado, já não é mais tão real, quanto teu sentimento, vazio. 
Tudo acabou, só lhe resta, lembranças de algo que nunca deu valor. 

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domingo, 17 de maio de 2015

O tabuleiro de peças erradas em lugares onde as surpresas encontram o destino certo.

Se fosse tão fácil falar como se quisesse, se fosse talvez complicado, não estaríamos buscando explicar um fim. Não digo que ficaremos pra trás, não digo que não quero mais, apenas silencio, mudo, disputo em calar. 
Alguma chance que tive de alcançar, buscar querer, ou não. 
Agora palavras não são mais validas, já que negou-se o que dizer, parou o que entender, um contexto, um desespero em respirar. Não há palavras em desculpar nem validar o cruzar de olhar. Procuro encontrar no fundo do mesmo e eterno copo sujo, respostas pra dizer, ouvir, escutar o mesmo, ou não.
Não é fácil estar de pé, nunca foi fácil estar aqui, mas de fora jamais poderá parecer isso, o que não é, escolher um instante. Pode tentar entender, mas é difícil enquanto não andar, o não enfrentar, não viver. Constipações no ar, e nada do que me fez dizer, irá querer parecer o que eu sei, jamais terá o poder de bruscamente pensei em expressar, tentei. 
Andarei pra trás tentando entender, gostaria de fazer um pouco mais, mas não, voltar já não é um plano, gostaria de dizer, o que pensei, tentei. A nostalgia aperta o mês, não vale, não tem aquele jeito, mas eu avisei, por fim, eu não estava pronto, ou não.
Complicamos mais do que era, complicamos mais que matemática que nunca saberemos, façamos admitir, que não estávamos prontos. 
Dois dias e não encontro respostas, horas pensando em explodir, sair daqui. Mas vou até o final, mesmo sem lembrar de te entender. Não ligar do que passou chega a ser uma irrisória de tamanha ironia que me faz sentir, passividade, tentar não controlar, resistir. 
Facilmente sei o que você gostaria, na verdade, o simples é muito mais complicado do que posso aqui descrever, só queria fazer sorrir e rir de mim mesmo, da ridícula piada, passo perto, mas tudo isso está tão longe que agora é tarde.
O futuro incerto e a certeza de te querer bem, sempre.

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sábado, 16 de maio de 2015

A falta de um auxilio para levantar,

Um mundo sem visões, paradigmas a serem aceito talvez inibam a verdade que queres me dizer, que quero ouvir, sentir através de um sinal. São labirintos a serem explorados, pragmáticos, eixos que não se encaixam, jamais então deixaremos de tentar.
Um diálogo intenso que talvez me entenda, um olhar singelo e com certeza me sinta. Vejo-me assim então, silencioso e integro dentro de uma casca que jamais fora quebrada.
A vontade de continuar é forte, o baque sempre é constante mas ainda estou aqui, pleiteando, andando. Mas os passos por vezes não obedecem, desconectam  e desaparecem em meio ao velho copo.
Dizemos sim, guardamos um não, e jamais esquecemos. O medo absorve e é forte a vontade de finalmente então, fechar os olhos. 
No final fica mais fácil abraçar do que estender a mão. 

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terça-feira, 21 de abril de 2015

Uma simplicidade para centenas de palavras.

Veja-se ao centro de uma multidão, sinta o calor de palavras gritadas diante um silencio mutuo. Aglutinem, o sentido irá fazer você perceber que a ânsia o procura, sinta o cheiro da póstuma aqui dita. Planeja e esteja sempre em prontidão, tente viver o sonho e assim amar o simples.
Podemos correr em direção contraria, fazer o não permitido, beber o intragável, ou então, sorrir.
Se basta os empurrões para nos acordar, dite o ritmo, ande pelas beiradas e viva o ar denso desse lugar. Você sabe que pode mais, mas não te deixam, você sabe que pode sentir mais, mas não é permitido, logo, esmurre o que te mata.
Abraços talvez não sejam a resposta, palavras agora ja se fazem entender o incompreensível, e sempre temos perceber que há cada vez mais pessoas ao redor.
Veja-se o quanto de espaço agora você tem, quase nulo, nenhuma calçada para pisar, apenas pessoas, pessoas e pessoas. Tudo se vai, corra. 
A musica é alta, mas aconchegante, a bebida é forte mas está tudo bem, tente dormir, vai passar. Um dia quem sabe irá encontrar o que tanto busca. Os olhos parecem enxergar a verdade, os anos passados tendem a responder cada vez mais à essa linha confusa. Talvez o presente te traga um clarão do amanhã, terapia do silencio por vir, ternura e exatidão, pare.
Ao final de uma singela filosofia interna, perceba que no meio dessa multidão, você está sozinho. 
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domingo, 29 de março de 2015

Longo caminho sobre o desafio do desconhecido em meio a escuridão esclarecedora.

Correria que aqui se faz me parece como o velho furacão devastador, frio, inteiro. Por que não pensar mais? Por que não assim se fazer, como ele diz que faz? Sei bem, não olhe.
Fingiremos paz, marcaremos traços em comum, eu e você. Não será fácil, mas nunca foi, prosseguiremos. Você sabe, não sinta. 
Todos os dias, me faço perceber que para ser bom, devo ser melhor, de onde vim, como sou, não é mérito, é honra, afinal, não vale a pena. Eles percebem, não abaixe.
Desde quando subimos esta rua? Um sinal te fez parar, revogando todo o fulgor da boca seca entre lagrimas. Diga então, faça melhor, faça o pior, e então essa salinação queimará toda uma rua. Talvez consiga, continue.
Tentar e tentar mas o objetivo final é obscuro, turvo, mas poderosamente doce, fiel, e sou capaz de mais, sou capaz de rasgar tripas embainhadas de álcool. Justamente, o podre anda ao lado, e não deixais cair em tentação, e o mau? Vinde a mim pelo o mesmo preço que juramos captar. Calma, está quase terminando, ande.
O supremo vem em minha direção, fácil, olhos nos olhos, arisque, vença, mas fique comigo e me diga que está tudo bem, falta pouco. Os livros ajudam, as letras são tortas, me trazem pensamentos bons e com isso me vem você, claro que vamos conseguir. Finalmente vê que é possível, corra.  
Somos capaz, a jornada nós fez assim, acidentes para marcar, suprimentos para embriagar a alma mal lavada, mas no fim ficará tudo bem, pense e então, deite, durma.
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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Aeroporto de areia.

Velocidade contrastando em uma onda de novidades e medos, assim seguimos.
Um turbo a jato, um cometa disparando-se contra um infinito de possibilidades para nós, para mim.
Veja só ele, coberto de um razão estapafúrdia, armado diante todo essa ação, aquele medo, se seguir.
Talvez seja os passos a serem contados, talvez seja a velha luz que agora já se queimou, o simples que é complicado demais para entender que agora precisa-se, seguir.
A diante, temos o corredor, cheio de malas, pessoas correndo, outras se abraçando, algumas chorando, tudo preto e branco. Conforme enxergue o sublime, o sorriso se destaca, assim, para seguirmos.
Curvas, retas, suor, tão quente como o suspiro, tão denso quanto o condensar dos vidros. Venha, venha viver, tenha, tenha o que dizer, finalmente.
Viu-se dar errado, ferveu, seguindo a direção, aqui não pode mais isso, você não pode mais se perder, prossiga. Siga.
Sob um multidão a gritar, o silencio pode-se assim lhe falar, calado e olhando, andando e sentido, um mal estar, o diferente sentir.
Deu-se passos sobre areia, a colisão de ventos sobre a pele e os goles estão cada vez mais difíceis de engolir, é melhor assim, continue.
A conclusão de toda uma falta de ar, basta abraçar e tudo passa, assim como os passos que insiste em prosseguir, param, a velocidade já não é a mesma, a intensidade sim, fazia tempo, mas voltou-se a brilhar, fazia tempo, mas voltou-se cantar e assim, o faz seguir, vivo.
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domingo, 8 de fevereiro de 2015

A arte inexplicável dos diferentes olhares, e a construção de um novo quadro.

Possuído por diversas maneiras em te fazer enxergar tudo de uma forma completamente diferente, intensa, viva, ao toque de cores sobre essa tela vazia, um consenso.
Vou assim te atraindo para um abismo inimaginável, profundo como as linhas que sobraram nesse caderno, não olhe, o sentimento.
Seguindo assim, pisando em concretos desajustado como nós, como a mesa do bar. Calços para arrumar, piadas para desconcertar e está tudo certo, um agora.
Fique mais, fale mais, veja onde fomos parar, a diferença já não é um problema, o fundo parece raso sobre o sorriso fácil.
Uma mistura errada, a falta do que realmente precisamos, ar. O quente de estarmos queimando em febre e nunca mais sentir o cheiro do café. Parece que deu certo.
Por mais que quebramos todos os copos desta casa, sinto que o chão está cada vez mais limpo, um abraço.
Chuvas de verão, e o velho quadro ainda assim aqui, como eu, esperando. Linhas, traços e o desenho que não pode ser apagado, manchado, o novo concerto.
Mãos que facilmente se completam, mesmo sem querer, assim vivemos, sem medo, sem mais medo. O novo e o recomeço, apenas, pintar! 
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Sopro.

Diga-se de passagem,posso até me comportar como um elemento do seu desconhecido, porém jamais irei dizer que não houve um possível impasse entre nossas razões. 
Fique estagnada debaixo desse jardim de mato verde, enorme e devidamente demarcado em asas de um novo futuro.
Hoje cabe a mim pensar em lembrar, recordar que sim, é possível sentir isso novamente. Uma visão, a ilusão da sinceridade ainda vive.
Um velho casarão assombrado com cheiro de café, uma mansão onde passos deixaram para o agora o brilho desse novo presente, de novo.
Passeie comigo, sinta minha mão e vamos novamente trilhar por nós mesmos essa sensação de liberdade, um abraço e me calarei, enfim! 

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Quando o velho sorriso se encontra novamente em uma novíssima folha de papel.

Um certo, um oculto, sobre árvores e o velho rio que trilhou um caminho longo de sorrisos e glórias.
O velho imperador, o novo hábito e o desejo de ser o que outrora nunca se imaginou. Diversos conhecimentos, menos sobre si, sobre nós! 
Espero aqui sua alma aparecer, espero aqui você sorrir.
O retorno de passos percorridos em casarões, museus e o ar puro de uma serra feita de pérolas brancas. A princesa salvadora, acorrentada por si mesma, voltaremos a nos olhar, entreter sobre nossos sorrisos.
Faço-me saudosista em reverenciar a ti. A resposta terei naquele dia onde nossas sombras irão se unir, bem debaixo dessa laranjeira! 
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