domingo, 8 de fevereiro de 2015

A arte inexplicável dos diferentes olhares, e a construção de um novo quadro.

Possuído por diversas maneiras em te fazer enxergar tudo de uma forma completamente diferente, intensa, viva, ao toque de cores sobre essa tela vazia, um consenso.
Vou assim te atraindo para um abismo inimaginável, profundo como as linhas que sobraram nesse caderno, não olhe, o sentimento.
Seguindo assim, pisando em concretos desajustado como nós, como a mesa do bar. Calços para arrumar, piadas para desconcertar e está tudo certo, um agora.
Fique mais, fale mais, veja onde fomos parar, a diferença já não é um problema, o fundo parece raso sobre o sorriso fácil.
Uma mistura errada, a falta do que realmente precisamos, ar. O quente de estarmos queimando em febre e nunca mais sentir o cheiro do café. Parece que deu certo.
Por mais que quebramos todos os copos desta casa, sinto que o chão está cada vez mais limpo, um abraço.
Chuvas de verão, e o velho quadro ainda assim aqui, como eu, esperando. Linhas, traços e o desenho que não pode ser apagado, manchado, o novo concerto.
Mãos que facilmente se completam, mesmo sem querer, assim vivemos, sem medo, sem mais medo. O novo e o recomeço, apenas, pintar! 

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