terça-feira, 1 de setembro de 2015

O retorno do velho ponto de partida ou esquecimento.

Onde tudo parece calmo se revela um ambiente de caos, terror, ódio e palavras voam como facas e canivetes. Arranham a pele e fazem arder com um toque de álcool. 
Um círculo onde tudo retorna ao início, você conhece bem, sabe exatamente do que se trata, por isso sempre vem ler meus versos, então entre e fique a vontade.
Tudo como se manda, o improvável erro que te torna imensurável, a tentativa e o acerto que ninguém nota, que ninguém te vê.
Invisível como uma folha seca, instável como um gelo do último sorriso e de um beijo jamais correspondido.
O adeus jamais proferido retrata um sentimento amargo, intratável.
Já que esta aqui, me traga um gole do
Velho copo sujo, eis que em anos também me acompanha.
Por hora me calarei, às vezes penso que o silêncio ajuda e aprendi a aguentar a dor para recolher um sorriso distante. Mas fique a vontade para voltar, só não conte comigo, estarei longe daqui, do mundo, de mim mesmo.

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