domingo, 15 de dezembro de 2013

Um descrever sobre um conto qualquer, um tempo que nos mata, cedo demais.

E quanto tempo faz, quando tudo parecia ser feito de um modo muito mais sincero.
Onipresente, tão marcante e via-se tudo mais pratico, mais fácil.
Então aqui jaz você,  um túmulo marcado, mais de nós mesmos, pouco se sabe o quão profundo se dá.
É tão cedo, foi tão cedo, não mais.
Se reis irão cair, eu só queria estar ali, respirando de baixo d'agua, mas não quis me separar, estamos ali perdidos, não temos mais ninguém.
E quanto tempo faz em que andávamos de bicicleta, as aulas matadas às 8h da manhã. Um dia a gente se vê.
Não mais carnavais, não mais os dias de chuvas, tudo tão cedo, não mais.
Onde há uma certa colaboração, onde havia esperança e por nós mesmo foi-se acabando, percebemos cedo que não era ali a saída. Gosto amargo de um corpo jamais expressado, incapaz, inutilizado. Era muito, muito pouco.
Ataquei a insegurança, bloqueie a confusão, a coerência já não se faz presente. Mas estou tão certo, uma razão não contestada.
E foi tão cedo, é tão cedo, não mais.
Como giz na areia, como sal no mar, tolos com sorrisos ao vento e são 5 razões para dizer. Pra que sangrar então?
Fique assim, pare, volta aqui e apenas me diga como foi. Só não me fale que foi assim, tão cedo!
Agora vejo apenas a sombra de um passado que ainda fala no futuro, mas um amanhã que já me excluiu da vida. A ultima ligação de um telefone publico em um reivellon. O ultimo suspiro e ainda que eu falasse estaria ainda assim, mudo, nada seria. Me deixa aqui na praia.
E foi tão cedo, é tão cedo, não mais, nunca mais!

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