sábado, 7 de novembro de 2020

Condenado a sofrer

 Abrindo os olhos, de baixo, o poço, mas sabemos o quanto critico foi falar disso até aqui. Mantivemos, abrimos novamente os olhos, a realidade não é aquela que esperavamos, mas estamos aqui. vivos, ainda.

Te faço uma promessa, diante dessa arma apontada na minha testa, farei tudo parar. O tempo, o sofrimento.

Sangue, angustia e alguns remédios e esses não me fizeram se quer parar de pensar no fim. Mas eu sigo, critico, critico de mim, do mundo, tudo é estranho mas seguimos respirando e reclamando.

Uma noite excitante, um dia dançante, já passou, onde li que tudo passa, me destruiu, sigo refletindo. Capaz de sofrer, seria capaz de terminar onde comecei. Mas não sei onde, não sei onde estou.

Me desfaço, choro um choro sofrido de quem quer mas não pode. E não venha me defender, sou o prisioneiro de mim mesmo. A prisão é gigantesca e a penitência é eterna. 

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