sábado, 1 de maio de 2021

Eterno moleque

 As vezes as palavras fogem, mentiras, uma ponte e noites frias passadas, aqui, por lá. Mal sei sobre o passado, nunca me falou, sempre brincou e sempre foi assim. Desce mais uma, talvez passe, não sei, não vi, nem aqui, nem lá.

Diante dúvidas, me neguei, mas abracei, quis saber, sempre bebuloso, mas feliz, com sorriso e piadas, deixa pra lá, por lá. Ônibus lotado, mal sei o que faço aqui, mas sei que foram dias felizes. Mas há também raiva, fúria, e tudo deixado de lado por uma conversa, várias piadas e esse sorriso que irrita. Por lá também.

Parece ser daqui, parece ser de todo o lugar, e eu nem sei dizer o quanto foi, pra mais ou pra menos, só foi, nesse jeito, brincando. Hoje não consigo pensar como foi, nem aqui, nem lá. Mas se foi e não consigo enxergar pra quem ligar, reclamar, brigar, nem comigo mesmo, nem por lá.

Sei que posso ter pedido demais, mas me deram o que era pra eu ter, mereci, vivi e te agradeço por isso, e sempre falarei, com o mesmo sorriso, com as mesmas piadas. aqui ou, por lá.

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