sábado, 22 de maio de 2021

Planícies

 Tambores tocam mesmo sem eu saber o significado de tudo isso, foi sem querer, foi se vem, sem devolver um vicio que pra mim é normal. São incontáveis copos, coisas que não quero pra você. Sei que jamais me negaria uma vez mais, aqueles dias, enganar quem? Orientação de um além que voa sobre mim, já nem sei mais.

Tão regular, desequilibrar sob fios de cobre, nada deixará de ser, até por que o mundo não gira em torno de mim. Tento, choro, e caio na desgraça de tentar. Mas subindo nessas montanhas, nas vidas alheias, onde na teoria tudo funciona, mas já faz tanto tempo que nem lembro seu rosto.

Amanheceu, e a tristeza voltou aqui, companheira, sem reparar, sujou tudo e me esqueceu, não será nada, latas, cinzas e pó. Nada que não esteja acostumado. Arranque-me daqui, essa sensação do mundo me engolir, cuspir, não faço bem, nem pra ele, nem pra mim. 

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