domingo, 28 de agosto de 2016

Brilho nas montanhas desconhecidas

Ecos distorcem realidades paralelas dentro da minha cabeça. Como se fosse zumbidos, vocês que me incomodam, dizendo-me os caminhos que tenho que tomar. Atraídos por feições, perfeicionando um momento inevitável, podemos nos colocar de volta a um padrão. 
Ontem eu já não sei como descrever, hoje preciso de um abraço para te ver, olhar para o amanhã.
Fixo moradia dentro de ti, peço anistia para todo o mal causado em tempos conturbados, o furação aqui devastou-me mais do que você imagina.  Se consegue enxergar muito além dessas doenças viciosas, então venha e me tire daqui pra sempre.
Sob toque de mãos, em laços que insistem em não soltar, me pego novamente ingerindo o veneno diário que me mantém de pé.
Desgraçada a voz que ouço muito além dessas montanhas frias, geleiras feitas de você. Um revés, outro algoz, e gelos que derretem nas formas de lágrimas.
Se achas tudo isso muito obscuro, foi talvez, pela falta de penetração espiritual, então feche os olhos e viaje em um mundo que criei para você.
Ando e a cada dia passado, um a menos sofrido e eis que fica tudo mais fácil em deixar para trás. Sorte a minha de ter seus olhos nos meus. Sorte minha de sorrir em seus sorrisos.

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