domingo, 21 de agosto de 2016

Mergulho em águas profundas

Por um espaço intransitável procuramos achar respostas para um foco esquecido desde o início. Como desculpas para não te deixar, assim como, fraquezas para simplesmente não largar. 
Venho aqui através de olhares, tentar te desprender do mundo, te libertar de arestas que só machucam. Apenas volte a respirar.
Faço-me sangrar, não diz nada, parece não entender, deixa pra lá. Multidão que não te dá razão, raiva te machuca mas eu sei toda a verdade por trás disso tudo. Afinal das contas, sou apenas eu.
Venha me dizer que se arrependeu daquele dia, três segundo para me afastar de você. Não quero voltar a respirar.
Minhas opiniões, minhas forças que aqui se esvaiam a dor, deito-me. Retratos apagados.
Troque, mude, não fuja e encare de frente o que está diante ti. E por mais que pareça que hoje não é tão intenso quanto foi no passado, não sabes que pode ser mas lindo o quanto. Respire e sentirás.
Quer falar, não sabe o que. Quer dizer, mas não sabe como. E eu não lembro onde deixamos nos derrubar.
Quem sabe eu que tenha que fugir disso tudo. Me dê motivos para eu não acreditar. Quero ao menos respirar seu ar. Inevitável não querer, só não solte minha mão neste limbo que criamos. Não vamos desistir.
Até onde o folego aguentar. 

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