quinta-feira, 15 de junho de 2017

Hospital de almas

Multidão em movimento, parados, aglomerados em pensamentos mútuos, rotinas desgastantes. Indo para o mesmo lugar. Luzes que cegam, frio que queima a retina. A falta que me faz enxergar, você me trouxe a beira do abismo, dilacerante, agoniante. Um aprendizado cujo o qual precisei passar para finalmente crescer.
Não foram poucos que tentaram me calar, mas posso ir além em paginas onde muitos jamais irão entender. Faz parte, dormir no inferno, olhar no espelho e não me reconhecer mais. E um dia mais sem viver assim. Tão diferente quanto eu imaginei estar. 
Tudo vai mudar então, outra vez, recomeçar e desfilar sobre mares de almas. 
Olhos pequenos sobre meu gigante ego, e recomeçando em seus beijos. Agora de volta ao mundo, quem poderá me parar?
Só quem já esteve perto da morte conseguirá entender, possivelmente, você também. E quando parecer o fim, o ardor te faltará aqui. O motor em movimento parou a algum tempo. Sobreviver ao limite. 
Chegando aqui digo que por fora somos todos podres, iguais e desleais. Que bom que não pertenço a esse lugar. 
Construir, diferente de tudo que jamais sonhara. e quando cair, lá estarei. Sorrindo. 

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