quinta-feira, 22 de junho de 2017

Cidade de ninguém

Uma cidade que engole, uma cidade que acolhe. Por muito tempo fiz aqui um escape, por pouco tempo, não quis pisar.
Outra dimensões, diversos sentimentos e como pode em esquinas desconhecidas, machucar tanto.
Uma cidade cinza, uma cidade pequena demais para tão grandes arranha-céus. Onde o gosto amargo do álcool se dissolve em palavras acidas que corroem. Caminhar até sangrar os pé, iluminar olhos quaisquer. 
Houve lagrimas, sem ar precisei não ir, não consegui nem ao menos lembrar. Que bom que és tão grande que nem deu tempo. Outro dia e uma nova explosão.
Uma cidade medonha, uma cidade de zumbis. Filas acumulam medos, estresses que aumentam a ansiedade em fazer dar certo, mas pra quem? 
Ignoramos tudo, esquecemos da essência. mas ninguém se importa quando apenas se é mais um. Só mais um em um milhão. 
Abraços perdidos, amor em pontos de ilusão. Outra cidade qualquer. 
Se não faz diferença ficar, aquieta-se, por que aqui, você já não é mais ninguém. Não para nós. 

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