sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Nos barulhos de todas as verdades omitidas

Flutuar sem carregar diversos lugares dentro da memoria, suposições de como seria. Sensações de como imaginávamos ser, juntos.
Vamos guardar lembranças, dias que não apagam, fotos que se perdem. Deletamos tudo e pessoas passarão, normal.
O mundo muda e tudo muda. Lugares vazios, corpos já não se encaixam. Embalagens secas, e nós cada vez mais distantes. Almas opostas, mas buscaríamos conectar, juntos.
Mas onde buscaremos ideias de construção, liberdade e ilusão são encobertas de falsas palavras. Caímos sob expressões distintas. O que você procurou, o que você destruiu, em mim.
A verdade em palavras e toda a vontade de viver aqui. Em nós.
Medo em solidão, dor na escuridão e assim sigo, transtornado, escrevendo no mesmo papel de outrora. Que me trouxe sorrisos, em situações saudosas.
Onde ficam as bebidas, onde se tornam lagrimas de sentimentos passados, vontades que jamais se repetiram. Não aqui, não aqui.
Logo todos esses acordes da vida, se cessarão, em vultos que nos assombram diariamente. E o silencio, reinará absoluto.

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