sábado, 16 de setembro de 2017

Teimosia em viver.

Sem sentido algum, em palavras, nas atitudes e vontades. Confusão, tanto nessa linha reta, reciprocidade é o que me faz mais forte.
Eis-me aqui novamente, entre tantas linhas, no mesmo caderno em branco. Em tantas verdades, onde não há mais esperanças. Já vi quase o fim, e hoje estou aqui, olhando para o ontem. Nada parece fácil.
Analisando vontades, destruindo coragens, todos os dias. Desespero me faz faltar forças até mesmo para gritar. Nada é fácil de perto.
Talvez você se pergunte, o que passa na minha cabeça. Desista, tudo que vivi e não esqueço, adormeço, enterro. Ninguém entenderá. Sobre sentimentos, sobre morte.
Novas cidades, novos sorrisos, passageiro sabemos ser. Você não sabe um terço da dor de uma respiração. Nunca foi fácil estar aqui, não nesse lugar.
Acordar e não saber, dormir e não querer mais ficar. Respiração continua. Semanas corrida, destruição em passos, suor e lágrimas. Ar corroído, suficiente para querer deixar tudo para trás.
Abre novamente as cortinas de um olhar enigmático,  intenso. Nada é fácil, mas no final, ainda estamos aqui, tentando.

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