quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Lichtheid

Promete que largará toda essa merda. Novamente limpo disso tudo. Vamos viver e entregar um real utópico.
A saída ainda persiste nas minhas mãos, não sei quem, não sei por onde, perdido fico aqui, em suas mãos. Nos olhos mudamos, em palavras transformamos um real, no sonho. Surreal é respirar, eu sei.
Houve uma vez que acreditei em mudanças, confiar em mim mesmo já não é confiável. Mas posso saber onde escapar do fim. Eu ando, eu me perco em etapas mal calculadas. Entre desertos de ideias e oceanos de uma falsa esperança em reviver.
Outra noite, jamais pensei em estar aqui sozinho, novamente. Tudo se foi, em suores de copos cheios, entre goles frios, penso, desisto, escrevo. Livre-se.
Prometo em largar essa merda. Outra vez causando enjoos, náuseas. Entre partir e ficar a acreditar. Duvidas. Deixe aqui cartas, jogue fora meu tempo, faça valer a pena. Outro golpe, não sinto.
Nunca quis pergunta o obvio, nunca quis cometer um erro que só fazia mal pra mim mesmo. Mas faz parte, eu sei. Um novo começo, preparando para voar, alcançar novos caminhos. Até o folego acabar, até que o ultimo abraço durar em mim. Preparado estou para deixar tudo isso aqui. E ver a utopia se tornar realidade.

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