sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Um comodo

Dentro de uma hora, debaixo de um teto, incerto. Nesse quarto deserto.
Por mais alguns minutos, agonia e insonia. Um sono profundo, acordado, impactado, atraso para refletir nessas paredes claras.
Vozes chama, sons solitários. Um frio inexplicável habitando dentro desse comodo, dentro de mim.
 Perto de vós, recuando ações para prever o inevitável. Mais do mesmo. Sempre o mesmo caso.
Acoplando atitudes egoísta para tornar tudo mais fácil. E quem não é assim?
Apagam-se as luzes, nada muda. A dor corrói, a dor destrói, Nada muda.
Entorpecente, desconectado, não tente falar, grito, canto, escrevo. Volto a dormir.
Meus olhos já cansados, para, sublimam o fim. Envolto de tudo que já nos submetemos, encobrir já não esconde mais nada. Vivamos assim, com desculpas para não falar mais nada. Calados queremos falar. Onde estamos? Se nunca saímos de nossas próprias cascas.

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