sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Outra capa, mesmos conteúdos

Em uma terra seca, em uma rua escura, tudo de novo. Diante olhos estranhos, diante sorrisos distantes, mesmos hábitos.
Não sou a resposta para aquilo que procuras. Vivo em constantes mudanças, estranhas, viagens infundaveis e possivelmente uma respiração diferente. Ofegante segue aqui dentro, um labirinto de pensamentos que jamais achei o final.
E vejo cada vez mais perto a realização de todos meus pesadelos. Aqui não mais, aqui não mais.
Novos papeis, livros desgastados, destinos roubados e apostas de que nada mudou. Se novos estados nos liberta, quem sabe outros braços não faça o mesmo.
Nesse asfalto molhado, em caminhos turvos, nada de novo. Diante olhos distantes, diante sorrisos estranhos, outros lugares.
Prometo não te culpar, mesmo que não haja mais lagrimas, mesmo que eu já tenha esquecido de viver. Não me culpo mais, por parar de tentar, por cansar de tentar.
Se o ontem já não é tão mais fácil, amanhã que seja a incógnita de ações já pensadas em outrora. Até quando não houver mais a respiração, enquanto houver suspiros.  

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