domingo, 15 de outubro de 2017

Retrocesso

Nos abismos, nos sorrisos, nos caminhos longínquos de novos horizontes a te despedaçar. Tempo morto, sangue coagulado e nada de novo por aqui. Lembranças de pessoas recicláveis. Insuportáveis, tentando trazer alguma coisa de volta, em vão. 
Em buracos, em chuvas, horas pensando que não irá mais. Um lugar de paz, internamente uma bagunça que você não irá entender. Não tente. Se afaste, toxinas de olhares distantes. 
O que seria se não voasse, o que seria de mim se eu não quisesse voltar. Maldito corredor, maldito seja o destino.
Sentir, culpar, destemer o tempo. Aguarde os atos, não cobre abraços. Por vezes, assim é melhor.
Escombros, deslizes e estou perdido. Meia noite, luzes, os velhos abismos e agora um copo vazio. Não deixe, não mude o espelho. Retratos de um passado morto.

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