sexta-feira, 5 de julho de 2019

Em paz.

Longo dia, longas estradas, as vezes sem entender, as vezes totalmente perdido. Mas ao menos eu tinha você para contar.
Confusões em palavras, confusão de sentimentos e a perca em um segundo.
Nada de lamentar em um nada, nada do que falar. As falhas foram enterradas, a estrada estará, agora vazia.
Não sei como será, não sei se vou conseguir, mas preciso ao menos tentar, como você quis.
Sem luxurias, sem glamour, sem você e se quer o grito, mudo fico em pensar, surdo fico em lamentar. Gritei pelo mar, chutei ondas para tentar amenizar a sensação. De estar sozinho, de estar incomodado, em estar sozinho.
Nada é perfeito, nem eu, nem tu, como dizíamos, e querer levar o que? Esta tudo bem, nada ficará para trás, mais do mesmo, as interpretações diferentes, mas ao menos eu tinha você para ligar.
Façamos o impossível para algo que nem sabemos se valeria a pena, talvez valeu. Negar, o irracional, o sentimental, negar o espaço, hoje tão curto e triste.
Sem desculpas então fico eu, sem sua presença permaneço aqui em pé, por quem você mal conheceu. E agora nem ao menos eu tenho você para contar.
Meus olhos, hoje estão cansados de fingir, meus ossos não suportam mais agir, descansarei. O fim chegou num súbito, em qualquer arriscaríamos, mas jamais imaginaríamos o poder, a rapidez e o desenvolvimento, em nós, em vazios. E nem ao menos estará aqui.
Para uma desastrada conversa, em longos pensamentos quase estarei perto, do fim, da vida. Lados curtos, laços longos, nos braços, no respirar.
Se nada fora perfeito, que sejamos então eternos, neste mundo, nestas ações.
Por que pelo menos, agora tenho você em meus pensamentos.

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