domingo, 14 de novembro de 2021

Nada vai permanecer

 Me vejo nessa situação que nem sei como cheguei, não tive culpa, fui jogado, arremessado. Viver é um karma, nada mais voltar a ser como em dias que o sorriso vinha fácil. Minhas mãos tem marcas que jamais saberei o valor delas, o suor, as lagrimas nem sempre dizem o quão o esforço valeu.

Perto da morte, já não posso recuperar mais todos os anos que deixei de falar, pra ti, pro mundo. Não mais. O valor de cada olhar, o mar, não mais. Fico me perguntando o que diz para merecer tudo isso. Onde o sol penetra meus pensamentos dizem que já não está certo. E me pergunto, quando esteve certo? Desenrolo tudo que penso estar de acordo com meu traje, perdi aqui o compasso da dança. 

E pra valer, só sobrou sorrisos, um peso igual para cada lado, saber usar ou não depende de ti. Aprendo com o cotidiano é extremamente importante para seguir. Melhor ter ao meu lado. Onde a saudades corrói, o estomago destrói, e sigo, sigo pensando que tudo vai melhorar, mesmo sabendo que não.

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