Sempre o mesmo calor
Todos os dias a me perguntar. Ficou chato, se tornou insuportável, eu, comigo mesmo. Mas toda noite eu venho, todos meus demônios em acordes de três tons. É inevitável, todos dias a me perguntar.
Eu preciso de um descanso, preciso de palavras que consiga ter alguma clareza porque eu mesmo não consigo enxergar, seja com outros, seja comigo, não dá. Os tres acordes me perseguem e preciso gritar.
Aqui eu sempre fui feliz, também triste, aqui eu quis bater, aqui também eu quis morrer e aqui eu continuo. Não imagino como seria a vida sem, mas sem nada também não faria sentido, como esse texto.
E semana passa, o mes passa, e venho a me perguntar, porque a resposta fácil não vem logo, porque a dor não passa, porque a vontade de viver é cada vez maior. Seja quantos for os acordes, seja quantas perguntas, acho que a resposta é uma só, e agora vejo ela mais perto. Eu sei, você sabe. Sabemos o que vai acontecer no final;
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