domingo, 23 de novembro de 2014

Um relance de anos jamais perdidos.

Sobre sombras reluzentes perante o cobre que fecha sobre meus olhos, me cegam, se perdem na minha cabeça.
O inferno está ao alcance de nossos sonhos e posso te ver sobre minhas pálpebras cansadas.
Uma altura que os visionários sonharam me trazer nas análises do mundo, não vão conseguir.
Suburbano, desumano, seguem a seguir o processo da desigualdade.
Vamos mudar, quero construir algo melhor, algo. Quando a cabeça não pensa e tudo parar de girar posso te ver sobre esse lençol sujo de nós mesmos.
O diabo está perto e o inferno é só o inicio de meus passos sobres seus sonhos insanos. Pense, veja e reflita o que tudo isso te fez progredir. O vazio agora já não te faz mais chorar, já não sei mais.
Um começo só está apenas trazendo a tona a metade de mim, mais do mesmo, de nós.
Ao te encontrar depois de quase 10 anos me lembro do cheiro, da voz e de uma subestrutura feita de aço, seu sorriso. Atormentador como hoje assim se faz, se cala, me deixa sem palavras.
Aquele furacão atacando de novo minha cabeça, enquanto não sei o que dizer, apenas grito, escrevo e te digo: aquela rosa jamais murchou.

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