sábado, 4 de junho de 2016

Desejo em partir.

Dizer que eu consegui o que eu queria poderia ser irônico, diante de seus olhos. Confesso a desilusão, as evidencias fora de casa, minha cama vazia. Talvez eu não tenha conseguido ainda.
Consequências imaturas, palavras proferidas, feridas diante de si mesmo, afastar fica mais fácil. Evitar então.
Dor constante, forte o bastante para me fazer parar de respirar. Mal posso esperar por mais, gritar e finalmente me ouvir.
Entender ainda é complicado, gigante mesmo é a força que me faz reviver. Enquanto os ossos doem, o mar avança, enquanto não posso me mover, chega a me engolir. O silencio adentra em mim, o mundo fica escuro e de repente, um estouro, luzes vermelhas e um dilema. Por que, não me deixaram ir? Em paz.
Dentro de um inferno que construíram pra mim, e simplesmente, não me deixam sair dele. Ou será que eu não tenha conseguido ainda.
A mesma paz que vivi, poderia ter me deixado ali, deitado, para sempre. A falta não apareceria.
As vezes vejo que não suportaria, diariamente percebo não aguentar. E talvez, o mar viria a ser meu recanto para fechar os olhos que não aguentam mais sofrer.
Quem sabe um dia.

1 comentários:

Anônimo disse...

A maturidade vai fazer de vc um homem bem mais forte.
sua mãe.

24 de julho de 2016 às 20:11

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