Desejo em partir.
Dizer que eu consegui o que eu queria poderia ser irônico, diante de seus olhos. Confesso a desilusão, as evidencias fora de casa, minha cama vazia. Talvez eu não tenha conseguido ainda.Consequências imaturas, palavras proferidas, feridas diante de si mesmo, afastar fica mais fácil. Evitar então.
Dor constante, forte o bastante para me fazer parar de respirar. Mal posso esperar por mais, gritar e finalmente me ouvir.
Entender ainda é complicado, gigante mesmo é a força que me faz reviver. Enquanto os ossos doem, o mar avança, enquanto não posso me mover, chega a me engolir. O silencio adentra em mim, o mundo fica escuro e de repente, um estouro, luzes vermelhas e um dilema. Por que, não me deixaram ir? Em paz.
Dentro de um inferno que construíram pra mim, e simplesmente, não me deixam sair dele. Ou será que eu não tenha conseguido ainda.
A mesma paz que vivi, poderia ter me deixado ali, deitado, para sempre. A falta não apareceria.
As vezes vejo que não suportaria, diariamente percebo não aguentar. E talvez, o mar viria a ser meu recanto para fechar os olhos que não aguentam mais sofrer.
Quem sabe um dia.
1 comentários:
A maturidade vai fazer de vc um homem bem mais forte.
24 de julho de 2016 às 20:11sua mãe.
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