quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Estações

A mesma data. O fadigo dia. A última lembrança. Ensolarado então seja o velho comportamento em forma de pensamento. 
Contornando sentimentos, analisando sensações, volto a mergulhar em ti. 
Chegando a saída, corredor beirando ao infinito. Sorrisos, olhares e vestidos. Por que comigo?
Quinhentas vezes, vazio que corrói. Sai o Sol.
Entre estações de trem, de ano, de humor. Confusões de olhares. 
Onde ser bilateral é tão normal quanto lagrimas sobre esse caderno sujo. Copos cheios e a tristeza do amanhã.
Pontos cardeais nunca indicaram a direção certa. Perdido então continuo nesse mergulho sem fim, Em mim.
Hoje, após três dígitos de dias, datas esquecidas, não importam mais. Maré calma.
Tudo o que o verão queimou, a beleza de um outono pode revigorar. Bastar querer, basta fazer acontecer. 

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