terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Socos no vazio, queda sem um chão.

Questão de tempo, questão de sabores. Em suma maioria, aprendemos diariamente, o amargo, a queda. Aventuras diárias, crescemos momentaneamente. 
Difíceis decisões, jamais sentir novamente. Juro não comprometer. Expugnar a alma em lama.
Aprender a deixar, chorar e então voltar a caminhar.
Te dei exatamente o que preciso, para toda a minha vida, só você não viu. Ninguém acreditou, e, eu então o fiz. Só você não viu.
Por horas, questão de olhares. Ao todo, enxergamos o que queremos. Distante, ilusões, particularmente, aleatório. Sobre o mesmo refrão, aquela velha canção.
Sobre o céu queimando a mente, sob nuvens imaginárias, e seu habito de fingir quem nunca foi. Tédio pregado nessa mesma ilusão.
Quem perdeu mais? Onde fostes parar? Você sabe.
Lacunas segmentadas no vazio de nossos passos. E é apenas questão de tempo para tudo desaparecer.
O tudo que sempre fora o nada. 
Em uma batalha curta em que apenas houve perdedores, por sorte, me levantei, ergui o mundo e segui. Só não perca essa mão que sempre esteve aqui, hoje, em questão de tempo, some em horas. 
Renascer, crescer, viver. Já que não demorará muito para novas batalhas. Sem você.

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