terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Isolado em mim. Livre de você.

Atitudes heroicas entre celas de solidão. Muito mais forte que seus próprios pensamentos, nada além de seus castelos feitos de areia. Palidez no olhar, cinismo nas palavras. Prisão dentro de um peito vazio.
Desculpas para satisfazer um ego constante, gigante. A melhor parte de mim.
Ficamos distantes por vezes, já não sei mais o que é o toque do telefone. Mais um cigarro, menos uma alma.
Tenho tudo que preciso, não tenho você. 
Janelas quadradas, a luz que se ajeita como o céu. Vazio aqui já descansa. 
Sobre verdades, cachaça e um sorriso de plástico, seguimos, fingindo. Querer, saber mais e ignorar.
Nunca foi fácil deixar, mas sempre é preciso lembrar de todo mal que me fez.
Próxima parada, paz. Nem sempre soube como se pronuncia, nem sempre soube o que seria. Não seria agora, dor descreve.
Os pulmões ainda carregados de suspiros, falham ao parar. Desejo limitado em viver.
Cerro os pulsos, foram os dias, cansado de te ver passar. Assimilo derrotas, construo minha chance de mostrar tudo ao contrário. De uma só vez, dignidade e uma saída dentre essa cela corrosiva. Uma saída de você.
Pare de entender, parece que nunca mais voltou. Mais uma vez, respire e volte a enxergar. Eu. 
Nunca será tarde para viver neste jardim. 

1 comentários:

Alexandre Matias disse...

Fodaa eim... Cafungaaa Carequiiinhaaaa

17 de janeiro de 2017 às 23:15

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