terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Tão longe que nem mesmo meus olhos podem alcançar.

Oriundo de profundos pensamentos, surgiu então de repente, uma imensa vontade de proferir palavras, sons vindo de lugares jamais visto por ti.
Um inferno de tensões, um mar de lama chamado você. Ontem só fui mais um, hoje provavelmente não sou ninguém. Mas faço-me notar, até mesmo com um olhar.
Livre e concessões involuntárias, por favor, me faça um favor de segurar meu copo e me espere.
Não posso deixar de te falar, não perdi nada até agora, não perdi você. Até porque nunca te tive. 
Devolva-me o ar, sente e agora escute, espere por algo novo, um novo eu para te deixar passar.
Vindo do mar, imagino, naufrago de mim mesmo, nado em vão. Chego e não vejo o chão. Fazer por merecer como ontem sempre o fiz, posso muito mais.
Vire, olhe, é assustador. Vire, fale, não vai a lugar nenhum. Quem disse que vamos acreditar? Tente de novo. Não o faça. Está me ouvindo falar? 
Escondido em sombras perdidas, um novo país, uma nova vida. Esse sou eu, novo eu, voltas e mais voltas para me virar e assustadoramente sem chegar a lugar nenhum, acreditando e tentando fazer-me ouvir.
Enquanto houver um copo cheio, permaneço, em ti. 
Até onde eu enxergar, o tempo passar, avistar o amanhã, tentarei sorrir.
Passo a passo em acreditar, amar, seja como for, seja por fazer valer a pena. Simples como esse lugar.

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